As palavras soltas falam sobre corações partidos. E os corações são como árvores. Árvores perfeitas e cheias de belas ramificações. Todas elas saudáveis. Os corações são firmes como as árvores. Têm uma raíz forte que não os deixa soltarem-se do chão. Os corações alimentam-se de tempos felizes e bons. Os corações alimentam-se de tudo o que os faz bater de alegria e de felicidade. Tudo faz sentido. Seiva que corre desde a raíz até aos ramos mais altos. E tudo é seiva e faz sentido. E tudo é seiva e sentido. O meu coração era uma árvore perfeita. Palpitava como todos os outros. Dava risadas de energia, mas o vento da vida soprou com demasiada força. O vento da vida engrossou e fez todo o seu tronco cair no chão. E, agora, o meu coração jaz no chão. Palpita... Ainda palpita. Tenta sobreviver num lugar que não é o seu e num corpo que já não sabe de quem é. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words talk about broken hearts. And hearts are like trees. Perfect trees full of beautiful branches. Healthy trees. Hearts are as firm as trees. They have a strong root that won't ever let them fall down. Hearts feed on happy and good times. Hearts eat everything that makes them beat with joy and happiness. And everything makes sense. The sap is running from the root to the highest branches. And everything is sap and makes sense. My heart was a perfect tree. It beats like the others. It laughed with energy, but the wind of life blew so strongly. The wind of life strongly blew and made its whole trunk fall to the ground. And now my heart lies on the ground. It stills beating ... It stills palpitating. It's trying to survive in an unknown place and body. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis
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