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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2014

Palavras soltas (31/05/2014 - Eu/ I)

https://www.youtube.com/watch?v=hqPm-dVRKyw&list=PL557274E656027C08 As palavras soltas têm estado ausentes. E por esse motivo pedem desculpa. Nem sempre dá para dispensar o tempo que gostaríamos a algo que tanto gostamos de fazer e que tão bem nos faz. Escrever sempre foi uma grande paixão minha. Umas das minhas grandes paixões na vida. E espero que surjam muitas mais! Todos os dias procuro uma outra, uma outra paixão que incendeie o meu coração com mais vontade de viver. Todos os dias observo as pessoas que pelos bancos do parque estão sentadas e questiono-me no que estarão a pensar. Algumas têm os olhos postos no passado. Acho que tentam ver o que não conseguem ver. Procuram ou encontram o que estavam a procurar. Procuram ou encontram imagens de pessoas, de experiências, gentes de outras terras, de uma infinidade de coisas infinitas. Outras, fixam os seus olhos no futuro. E estas estão a ver aquilo que não se pode ver, que nos é proibido observar. Procuram ver o que ning

Palavras soltas (26/05/2014 Teatro/Theatre)

https://www.youtube.com/watch?v=IVI7xmN4kKc Hoje as palavras soltas querem falar-vos de Teatro. Talvez porque elas hoje estejam mais melancólicas. Talve z porque precisem de falar sobre isto. Nasceu em 1994 na cidade do Porto o ENTREtanto TEATRO - Associação Cultural . Descentralizou-se e luta por esta descentralização da cultura. Porque só têm direito a cultura as grandes cidades ou a alta sociedade? Porque não existir um teatro que seja para todos e chegue a todos? Em 1996 sediou-se em Valongo através de um protocolo de Cooperação Cultural, estabelecido com a autarquia deste Concelho para dar voz aos seus valores. O Concelho mudou a partir  desse dia. Começaram a surgir espetáculos e eventos culturais, formações de públicos e de futuros atores. Criou espetáculos itinerantes para levar o nome de Valongo por todo Portugal, além fronteiras e além mares! ( http://www.entretantoteatro.pt/_site/01.php ) Desde que te conheci, a minha vida mudou! A

Palavras soltas (24/05/2014 Curvos / Curved)

https://www.youtube.com/watch?v=KA8a5qibUJU As palavras soltas de hoje estão ainda adoentadas. Custa, por vezes, acreditar, na fragilidade a que a condição humana está sujeita. Somos tão frágeis... Temos tanta falta de consolidação... Sempre que penso a sério nesta questão fico com arrepios. Somos tão dependentes de algo que não sabemos o que é ao certo que até assusta esta posição servil, genuflexa, ... esta posição de quem tem que aceitar esta condição e ponto! Vivemos à disposição desse algo que desconhecemos. Ora estamos vivos, ora morremos. Ora estamos com saúde, ora ficamos doentes. E, mais estranho é conseguirmos dormir com tamanhas incertezas, com um corpo que adormece cheio de promessas. E são só promessas... Promessas silenciosas de que o pior jamais irá acontecer. E é, então, que dou por mim ali deitada numa cama ou sentada num cadeirão. De um lado chama-me a enfermeira para me cateterizar, do outro lado chama-me o meu corpo que me pede descanso. Faço o esforço para p

Palavras soltas (22/05/2014 Passado/Past)

https://www.youtube.com/watch?v=pRPOztxXWlQ&list=RDTCL94-MsxYc As palavras soltas de hoje continuam saudosas. A sonolência já acalmou mas as saudades continuam bem agarradas ao meu coração porque eu amo tudo o que passou. Tudo o que faz parte do meu passado. Tudo o que me faz sentir amor em vez de dor. Mas mesmo a dor já não me dói. Depois de doer muito tempo o corpo habitua-se e esta passa a fazer parte do meu eu, do meu ser. E, então, deixa de doer. Sou eu, fui eu, eu mesmo, tal qual como me fizeram nascer e ser. De emoções explosivas e irregulares. De emoções sinceras e verdadeiras. Sou eu. Esta que aqui estou sou eu. Sou a que já não sou, a que deixei de ser. O que fui, ou o que não fui, tudo o que fui e não fui, sou-o hoje. Quanto quis ser, ou quanto não quis ser, tudo é, agora, em mim o que aqui sou. Sou eu. Se amei, ou quanto amei, se não amei, ou quanto não amei, é tudo agora saudade em mim. O amor dos meus entes queridos e que já partiram. Partiram e não partiram.

Palavras soltas (21/05/2014 Cansaço/ Fatigue)

https://www.youtube.com/watch?v=r-cb3nIcnPg As palavras soltas estão como que dormentes. Dominadas pelo cansaço. Adormecidas pelo embalo, por vezes, brusco, do ritmo da vida. É antes da medicação que eu me sinto doente. Por vezes esqueço-me que preciso mesmo dela. Por vezes acho-me mais forte sem ela. Mas quando o corpo resolve pedir-ma apercebo-me do quanto ela me está a ajudar. E sinto-me a estiolar. Sempre que sinto o coração bater num ritmo anormal já sei o que necessito para sentir algum conforto. Por vezes têm que ser dois. Esta vida na corda bamba está a tornar-me mais frágil. Mais frágil e descontrolada. Jánão consigo controlar o meu corpo. Ele é meu! Eu é que mando nele! Porque insiste ele em infernizer-me a vida com movimentos involuntários meus e voluntários dele?! Por vezessinto-me febril. Não febril com febre, com temperaturas acima do normal. Mas febril como se todo o ar à minha volta não fosse suficiente para satisfazer as minhas necessidades de oxigénio no

Palavras soltas (20/05/2014 Experiências/ Experimental things)

  https://www.youtube.com/watch?v=-CqJ3SNVMkA&list=PL387403D93F11DCAB&index=8   As palavras soltas de hoje querem falar-vos de experiências. Mas não são umas experiências quaisquer! São as experiências vividas. Talvez a palavra mais correta seja vivências. Sim. As palavras soltas de hoje vão falar sobre vivências. No outro dia fui com a minha mãe à Santa Casa da Misericórdia da Maia. No dia anterior tínhamos estado a ver qual seria o caminho mais próximo para não nos perdermos pelos caminhos da Maia. E quantas menos voltinhas tivermos que dar melhor! E o caminho não podia ser mais certeiro do que aquele que eu segui. E chegámos ao nosso destino mais cedo do que aquilo que estava previsto. Ainda bem. Não tínhamos bem a certeza de onde se situava a Santa Casa da Misericórdia da Maia. Precisávamos de algum tempo para procurar com calma. Mas, tal como não podia deixar de ser, no dia anterior, além do caminho mais próximo, resolvi procurar pontos de referência para o edifício

Palavras soltas (19/05/2014 Pequenas empresas/ Small businesses)

Joan Miró - Carnaval de Arlequin https://www.youtube.com/watch?v=ELB-Azm9tvo As palavras soltas de hoje são uma homenagem às pequenas empresas. Todos nós temo-las. Uns mais... Outros menos... Mais ou menos todos nós temos uma pequena empresa para gerir. Umas boas... Outras menos boas... Boas ou menos boas tanto faz! Todos nós temos pequenas empresas perdidas no tempo e no espaço. Posso até ter muitos defeitos, que os tenho. Afinal quem é que não os tem? Posso até viver ansiosa e, quiçá, um dia, morrer ansiosa. Mas afinal quem é que não morre? E tem dias em que ando irritada. Mas quem nunca ficou irritado uma única vez em toda a sua vida? Tudo isto, todos estes elementos fazem parte de mim, da minha personalidade, do meu ser, do meu eu. E eu não me esqueço que devo gerir a minha vida tal qual uma pequena empresa. Aos meus olhos é a maior empresa do mundo! Aos olhos dos outros é uma pequena empresa. Para alguns olhos não será mesmo nada. Como tal empresa que é tenho que evitar qu

Palavras soltas (17/05/2014 Sol/ Sun)

https://www.youtube.com/watch?v=6F2ujc4grRo As palavras soltas de hoje estão domingueiras. Domingueiras e solarengas. O sol é realmente uma grande fonte de energia. E ainda há quem consiga criticar esta maravilhosa energia natural. Alimenta os nossos eletrodomésticos e as nossas casas. Alimenta a iluminação das ruas. Alimenta o próprio ser. Alimenta-me a mim e à minha alma. E que maravilha a sensação de satisfação depois de uma refeição destas! Até consigo sentir a típica sonolência como se o meu estômago resolvesse captar toda a irrigação sanguínea (grande parte dela) para ele de forma a digerir todo aquele alimento. E da minha janela tenho um prazer especial. Tenho sol, tenho serra, tenho riacho e tenho flores. E existirá maior maravilha do que contemplar todos os dias estas três maravilhas da natureza?! Isto é alimento para mim. Para mim este cenário contenta-me. Mas se, por acaso da vida, me descontentasse o que eu iria querer seria mais sol, mais serras, mais riachos e mais