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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2015

Palavras soltas (05/06/2015 - Laugh/ Riam-se)

https://www.youtube.com/watch?v=8G8ZEWd8-yI As palavras soltas de hoje escrevem sobre a vida. E "a vida é uma tremenda bebedeira". Já dizia o poeta. Vamos todos aos encontrões à procura de alegria, amor, felicidade,... À procura de tudo e de nada. Encontrando a cada encontro desencontros e mais nadas do que tudos . E de que tudos andamos nós à procura? E de que nadas andamos nós fugidos? E a bebedeira é tamanha que alguns nadas confundimos com tudos , bem como, alguns tudos confundimos com nadas . Coisas de bebedeiras. Mal sabemos onde pomos os pés quanto mais onde estamos. Entedia-me momentaneamente ser eu. Tédio. Efeitos secundários da bebedeira em que eu ando, .. Em que andamos todos. Riam-se! Estarei eu tão bêbeda quanto muitos de vós que por aí andais sem verdes por onde caminhais. Em que chão vossos pés pousam. Por que pedras as vossas solas cambaleiam e vos fazem tropeçar. Riam-se porque de mim também eu me rio! Não sois só vós os detentores de toda a sapiênc

Palavras soltas (04/06/2015 - Vinte anos / Twenty years)

https://www.youtube.com/watch?v=nNsZVO6Yy0k&list=RDrtOvBOTyX00&index=5 As palavras soltas de hoje pensam em palavras. Todas as coisas do mundo são impressionantes. Enquanto fizerem parte deste mundo sangue e rosas seremos constantemente impressionados. O foguete, também ele sobe, para depois cair. Para voltar ao chão de onde partiu. Lá no alto rebenta. O seu som é estrondoso. Quando aterra no chão nu, muitas vezes deserto, ninguém o ouve. Já não tem aquele impacto. Já ninguém quer saber. Lembro-me de outrora quando eu amava por ter um coração amigo. Um coração inconsciente de todo o sangue e consciente de todas as rosas existentes neste mundo. E hoje amo por já não ter coração. Talvez por tê-lo escondido numa qualquer esquina do meu corpo. Há vinte anos não me lembro eu. Não me posso lembrar. Talvez alguém se lembre de como era  meu amar. Quero recordar. Quero lembrar-me. Vinte anos não podem ser assim tantos anos que me tenham feito esquecer. Talvez eu tenha deixado es

Palavras soltas (02/06/2015 - Sleep/ Dorme)

https://www.youtube.com/watch?v=Nj5CY94s8mU As palavras soltas de hoje querem escrever. Os meus dedos trémulos vão escrevendo palavras soluçadas que a minha voz rouca, quase ausente, teima em querer falar. A culpa é das palavras. A culpa é da minha voz. A culpa não é da minha voz. A culpa é das palavras que teimam em fazer parte da minha mente. Que teimam em preencher por completo a minha mente sufocando-a. Deixando-a sem ar. Chegando mesmo a obrigá-la a libertá-las de algum modo, de alguma forma mais ou menos convencional, para que consiga, apenas, respirar. Respira. ... Respiro. ... Inspiro... Expiro... Sorvo todo o ar que me rodeia. Deixo algum para ti, sossega. Eu só preciso do ar que me rodeia. Passo a minha mão na tua cabeça. Fecha os olhos e sossega. Podes continuar a dormir. Este tormento de sufocar-me com palavras é só meu. Respiro. ... E olho para ti. Já passou. As palavras saltaram para a folha de papel. Já tenho espaço para o oxigénio que tanto necessito. Já tenho

Palavras soltas (01/06/2015 - Imagination/ Imaginação)

https://www.youtube.com/watch?v=pV472RktExA As palavras soltas de hoje sentam-se na margem de um rio a pensar. A pensar e a observar. A água corre. Mesmo que nos pareça parada. Congelada pelo frio que já se fez ou faz-se sentir. Ela corre. E o calor que hoje nos abraça e aos nossos corações também derrete todo e qualquer gelo que ainda possa existir nestas águas. É um frenesim de ritmos. Alguns redemoinhos. Alguns fluem na direcção do mar tentando escapar a todo e qualquer movimento menos convencional que possa existir em toda aquela corrente. A água corre. O destino é todo ele o mesmo. E cada gota de água que compõe aquela corrente já sabe o que a espera. E que não pode escapar. Por mais curvas e contra-curvas que o caminho lhes desenhe o destino é sempre o mesmo. E eu continuo sentada, aqui, junto à margem a observá-las. Não que os meus olhos as consigam distinguir. Mas isso não importa. São todas uma só. Trabalham para o mesmo fim. Bem, mas isto já são outras palavras solt