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A mostrar mensagens de 2016

Palavras soltas (Heart/Coração)

https://www.youtube.com/watch?v=EXfLirBwBKY As palavras soltas de hoje falam ao meu coração. Para a tua liberdade bastam as minhas asas. As minhas asas que te deixam voar em segurança por todo o mundo. As minhas asas que te levam até onde os teus sonhos te fazem ir. Para o meu coração basta o teu peito. O teu peito que me conforta. O teu peito que me faz sentir segura. E em ti cada dia torna-se mais simples, mais fácil. Em ti cada dia torna-se o desenho simples de uma criança. A tua voz soa a melodia. A tua voz canta com o vento. E a minha boca chega ao céu a cada beijo teu. O teu beijo é acolhedor. Moram em ti ecos e vozes nostálgicas. Despertei, várias vezes, os pássaros dormentes que povoam a tua alma. Quantas vezes, em sonhos, solto as asas da saudade para que voem até ti. E fico mais perto! Depois do sonho, a realidade, a triste realidade. O meu dia fica deserto. Sem ti a minha vida fica vazia. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis https://w

Palavras soltas (Stars/Estrelas)

https://www.youtube.com/watch?v=hT_nvWreIhg As palavras soltas de hoje falam sobre estrelas. E as estrelas são dignas de pensamentos. As estrelas estão sempre presentes. Consigo alcançá-las. Facilmente consigo tocá-las. Consigo ouvi-las. Facilmente consigo falar-lhes. Abro à noite a janela do meu quarto e deixo-me ficar. Olho o céu escuro. Olho o céu escuro e, olhando com mais atenção, vejo os pequenos pontos luminosos que lhe dão vida. As estrelas. Ouço-as. Falam de coisas que não entendo. Sussurram palavras que mal consigo ouvir. Falo-lhes. Elas falam numa língua que desconheço. Elas falam num idioma extra-terrestre. Falam. Ouço-as. E tento falar com elas. As estrelas ouvem os pensamentos de toda a gente. Talvez as suas conversas sejam sobre os pensamentos. Falam de amor, de saudade, de recordações, de sentimentos, ... Falam de tudo um pouco. Penso eu. Falam de tudo um pouco. Penso eu. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v

Palavras soltas (Break the silence/Quebra o silêncio)

https://www.youtube.com/watch?v=aGSKrC7dGcY As palavras soltas de hoje falam sobre silêncio. Peço-te. Peço-te uma única vez. Peço-te, apenas, silêncio. Um silêncio terno e doce. Um silêncio que não tem cheiro a dôr e, muito menos, a sofrimento. Um silêncio que acalma e abraça. Peço-te, apenas, silêncio. Tal como uma criança pede um doce. Tal como um sem-abrigo pede um pedaço de pão. Peço-te silêncio na sua mais pura essência. Como se fosse um óleo essencial. Como se fosse um beijo meigo. Um silêncio onde a tua alma se esconde, com medo, desconfiada, à aproximação inesperada de um estranho. Um silêncio sem ecos. Um silêncio de tal forma preenchido que não dá lugar a tristezas. Um silêncio de tal forma preenchido que não dá lugar ao negrume da noite. Agora sussurra-me ao ouvido. Quebra todo este silêncio. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v=aGSKrC7dGcY Today my words talk about silence. I ask you. Silence it's all

Palavras soltas (Acordar/Awakening)

https://www.youtube.com/watch?v=lHI23YHkJjs As palavras soltas de hoje falam de despertar. Ainda cheguei a tempo de te ver acordar. Eu corri, sem tropeçar, à frente do sol. Abri a porta com cuidado, com medo de te acordar. Revi-me em ti. Tranquilo. Desenhei todas as letras de todas as palavras que te queria dizer. Não sei quantas. Palavras que só nós dois percebemos e ouvimos. Perdi-me no meio de vírgulas e de pontos de exclamação. Pequenos fragmentos de luz, vindos dos buracos da persiana, iluminavam este momento. Tornavam este momento num palco iluminado por pequenos holofotes. Pensei no tempo. Há quanto tempo estaria a olhar para ti, não sei dizer. Quando acordei para o mundo sorriste para mim. Toda a tua cara iluminada deu-me um bom dia bem rasgado. Não foram precisas palavras. Não foram precisos sons. Dos teus lábios saiu, apenas, um aceno de paz. Um beijo que congelou-nos no tempo, espaço e tudo o que mais possa existir. Lá fora o dia já nasceu. E de ti nasceu o mais mei

Palavras soltas (Dor/Pain)

https://www.youtube.com/watch?v=Ud4HuAzHEUc As palavras soltas de hoje falam de dor. E a dor que sinto não vem do coração. Vem dos pensamentos. Vem dos sonhos. Vem de coisas boas e lindas que não sei se algum dia irão existir. São os pensamentos e os sonhos que vagueiam sem nada dizerem. Sem que a dor os chegue a conhecer. São os sonhos sem forma que pairam no ar da noite, durante o meu sono. Sem que a dor os veja. São como se a tristeza fosse um pássaro que se visse aprisionado numa gaiola sem nunca alguém reparar que já não tem espaço para voar. A dor que sinto não vem do coração. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v=Ud4HuAzHEUc Today my words talk about pain. And the pain I feel doesn't come from my heart. It comes from thoughts. It comes from dreams. It comes from good and beautiful things that I don't know if they will ever exist. It is the thoughts and the dreams that wander without saying anything. Without

Palavras soltas (Outono/ Autumn)

https://www.youtube.com/watch?v=3IUfGfOK3z0 As palavras soltas de hoje pedem perdão. Perdoa-me outono. Perdoa todos os meus passos descontrolados sobre as folhas que teimas em derrubar. Perdoa cada estalido. Não posso cuidar de ti. Perdoa-me outono como se nunca me tivesse perdido do amor. Como posso amar-te, outono, se até do amor me perdi? De que vale plantar flores no meu jardim? De que vale regá-las e dar-lhes todo o meu carinho? De que vale... se deixei-me adormecer em cima do meu próprio coração? E o que vai, vai. E nada pude fazer contra. Não choro pelo que fiz. Perdoa-me outono. Abro os olhos para ver melhor o chão que piso. Jurei jamais voltar a pisar o mesmo chão. Não levanto os olhos do chão. Perdoa-me outono. Que fazes as folhas que teimas em derrubar voar. No chão ficam pegadas. A cada passo meu deixo uma pegada mais. Pegadas de saudades. E os dias passam... Arrastam-se. Cansaço. Cansada de actos e palavras que magoam o meu coração. Cansada de actos e palavras que

Palavras soltas (Ponto de interrogação/Question mark)

https://www.youtube.com/watch?v=Z8SYtmvEI9U As palavras soltas de hoje interrogam-se. Perguntam-se os homens. Perguntam-se. Como se pergunta as horas a um estranho na rua. Perguntam-se sem, nunca, obterem resposta. Perguntam-se as multidões. Entreolham-se e perguntam-se. Como se perguntar fosse um mero piscar de olhos. Como se perguntar não tivesse, subentendido, um ponto de interrogação. Perguntam-se os poetas. Os poetas sempre foram os reis e senhores das interrogações. Perguntam-se. Porque se perguntam? Não sei. Ninguém sabe. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v=Z8SYtmvEI9U Today my words ask themselves. The human kind ask themselves. They ask themselves. Just like we ask the hours to a stranger on the street. They ask themselves without ever getting an answer. The crods ask themselves. They look at each other and ask themselves. JThey ask themselves as a blink of an eye. As if to ask didn't have implied a q

Palavras soltas (Amar/To love)

https://www.youtube.com/watch?v=8BRdY0NR08g https://www.youtube.com/watch?v=an4ySOlsUMY As palavras soltas de hoje falam de amor. Não podemos adiar o amor para o próximo ano, muito menos para o próximo século. Não posso. Simplesmente, não posso. Não posso, ainda que o ódio se instale e faça arder até às entranhas. Não posso, ainda que arda e o fumo cubra todas as montanhas. Ainda que as montanhas fiquem cinzentas. Não posso adiar este abraço. Não posso adiar este amarrar. Arma de dois gumes. Amor - Ódio. E, como não posso odiar, mesmo que a escuridão pese toneladas sobre as minhas costas e que a aurora indecisa demore, tenho que continuar a amar. Não posso adiar e, muito menos, odiar o amor. Não posso tardá-lo e afastá-lo. Não se pode adiar e/ou odiar o coração. O coração é nosso. Não se odeia algo que nos pertence. Não se adia algo que faz, naturalmente, parte de nós.  Porque o que é natural não pode ser odiado ou adiado. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis

Palavras soltas (Primavera/Spring)

https://www.youtube.com/watch?v=rCsZLQdPoR4 As palavras soltas de hoje falam sobre hoje. E hoje podia muito bem ser um dia de Primavera. A temperatura assim o diz. Uma Primavera em finais de um Outono. Um Primavera em que as folhas caem, deixando a descoberto as carecas das árvores. O vento hoje não sopra. O sol brilha, como naqueles dias de Março, quentes. Como naqueles dias em que apetece vestir uma t-shirt mas a temperatura ainda não o permite. Quente mas não tão quente. Afinal, não é Verão. As nuvens são os únicos argumentos contra. Nem todas são brancas. Muitas apresentam manchas cinza disformes. Parece mesmo que um pincel as colocou lá. De propósito ou não, não sei. Mas não se trata de um borrão qualquer. Quem pintou sabia o que estava a fazer. Como qualquer pintor consciente. Consciente de que estamos num Outono primaveril. Ou numa Primavera outonal. Os entendidos saberão. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v=rCsZ

Palavras soltas (Utopia/ Utopia)

https://www.youtube.com/watch?v=G1ajxH07b7w As palavras soltas de hoje falam de utopia. A utopia que todos temos. A que alguns têm. A que muitos desejam ter. E a que todos querem alcançar. Quero-a. Quero a utopia e tudo mais. Quero sorrisos nos olhos. Quero muita gente feliz. Quero pão e vinho nas mesas. Quero liberdade e amizade. Quero amor. Quero todas as cidades ensolaradas. Quero o menino e o "povinho" na presidência da república. Quero que todos os homens possam sonhar. Quero que todos os homens colham o que conseguiram plantar nos seus quintais. Quero que a terra irradique a fome da face da Terra. Sem poder. Sem malícia. Sem capricho. Assim diz a minha utopia. Assim comanda a minha vida. E vou levando a vida numa esperança desesperada de ver a minha utopia alcançada. Sonho. Utopia. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v=G1ajxH07b7w Today my words talk about utopia. And they talk about the utopia we all have. T

Palavras soltas (Luz/Light)

https://www.youtube.com/watch?v=7VE6PNwmr9g As palavras soltas de hoje não sabem bem o que dizer. A luz do candeeiro da minha rua já acendeu. Não é que ilumine muito. Não é que nos faça sentir mais seguros. Não é que a sua luz nos aqueça ou nos guie mas é sempre luz. E a luz já por si só faz-nos muito. Não gosto da escuridão. A escuridão traz consigo medos e incertezas. Tem vezes que faz-nos sentir confusos. E que confusão vai na nossa cabeça quando estamos completamnte embrenhados em escuridão. Não sou... Nenhuma palavra está completa. Ninguém está completo. Desta forma nunca diremos o que sabemos porque nunca sabemos o que diremos. Estamos sempre a adaptarmo-nos. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v=7VE6PNwmr9g Today my words don't know what to say. The light from the lamp on my street has already light up. But it doesn't give that so much light. It's not its light that makes us feel safer. It's no

Palavras soltas (Bolas/Balls)

https://www.youtube.com/watch?v=clqD8l2IK9A As palavras soltas de hoje falam de música. Algumas músicas trazem-nos recordações. Outras, simplesmente, são audíveis. Algumas enchem-nos o coração com o seu ritmo. Outras, simplesmente, fazem-nos dançar. E existem, ainda, aquelas músicas que nos abraçam de uma tal forma que nos deixam cheios de ideias. Enchem as medidas da nossa imaginação. Eu tenho uma música que, sempre que a ouço, faz-me pensar em bolas saltitonas. Bolas coloridas. Bolas que descem desalmadamente uma rua qualquer com um declive relativamente acentuado. E quando digo acentuado, é mesmo acentuado! É de tal forma acentuado que, por mais que quiséssemos, não conseguiríamos travá-las. E são elas tantas que seriam precisas mais de mil mãos para as deter! E esta imagem abre-me um sorriso na cara. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v=clqD8l2IK9A Today my words talk about music. Some songs bring us memories. Othe

Palavras soltas (20/11/2016 - As Pessoas/The People)

https://www.youtube.com/watch?v=_V0m92S63So As palavras soltas de hoje falam de pessoas. As pessoas que nos rodeiam. As pessoas que cruzam o nosso caminho. As pessoas que nos cumprimentam. As pessoas que observamos com admiração. As pessoas que nos observam com admiração. As pessoas que apoiam todas as nossas decisões. As pessoas que nos abraçam. As pessoas que abraçamos. As pessoas que ouvimos. As pessoas que nos ouvem. As pessoas que precisam de nós. As pessoas que nos fazem falta. As pessoas que sentem saudades nossas. As pessoas de quem sentimos saudades. As pessoas que nos sorriem. As pessoas para as quais sorrimos. As pessoas que pensam em nós. As pessoas em quem pensamos. As pessoas que nos amam. As pessoas que amamos. Todas as pessoas. As pessoas que apenas são pessoas e as pessoas que são mais do que pessoas. As pessoas que têm tudo e as pessoas que tudo têm. Não as troco por nada no mundo. Não troco as pessoas do meu mundo por nada deste mundo. São as minhas pessoas.

Palavras soltas (16/11/2016 - Tenda/Tent)

https://www.youtube.com/watch?v=Yam5uK6e-bQ As palavras soltas de hoje pensam. É engraçado lembrar-me, agora, da minha adoração por acampamentos. Mas os meus acampamentos tão adorados são caseiros. Lembro-me perfeitamente de que tudo e mais alguma coisa era a desculpa perfeita para montar uma bela tenda. Mas não era uma tenda feita de tecidos todos XPTO's. Era uma tenda feita de cobertores e mantas que ia encontrando nos armários na casa dos meus avós. Mais tarde, continuei estas aventuras na minha casa. O meu primo era o meu companheiro de acampamento. Algumas vezes voluntário. Muitas vezes obrigado! E dava asas à minha imaginação. Bem, não era preciso dar-lhe muitas asas. A minha imaginação sempre teve o dom de voar, mesmo sem asas! E, no interior da nossa tenda feita de mantas e cobertores, enfrentávamos as maiores tempestades e os maiores criminosos sem nunca desistir. E, quando resolvíamos voltar ao mundo real e sair da nossa tenda, tudo estava no seu lugar

Palavras soltas (06/10/201 - Moths/ Borboletas nocturnas)

https://www.youtube.com/watch?v=WJTXDCh2YiA As palavras soltas de hoje lembram-se do tempo em que me enviavas as "boas noites" através do sorriso de borboletas nocturnas. Um sorriso tímido, quase imperceptível. Um sorriso que era suficiente para iluminar o resto da minha noite, ou o que ainda restava dela. E as borboletas eram mais do que muitas. Havia noites em que mal se via o céu estrelado. A lua tinha vergonha de aparecer e deixava, nessas noites, as borboletas brilharem. E brilhavam e iluminavam todo o meu caminho e o caminho de todas as pessoas. Agora já não se vêem tantas borboletas à noite. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/watch?v=WJTXDCh2YiA   Today my words are remembering the time when you used to tell me "good night " through the smile of moths . A shy smile , almost imperceptible . A smile that was enough to light the rest of my night , or what was left of it. And the mot

Palavras soltas (04/07/2016 - Fábulas/ Fables)

Illustration by Charles Santore  https://www.youtube.com/watch?v=gb9_G8kOx64 As palavras soltas de hoje contam palavras como se estas fossem números. Contam palavras porque nem sempre quantidade significa qualidade. E não. Contam-se histórias. Contos de fadas. Fábulas. Contam-se pelos dedos das mãos aquelas que eu sei e serão precisos muitos mais para contar as que eu gostaria de saber. O lobo que comeu a avozinha. A bruxa que mora numa casa feita de doces. O leão que comeu a raposa.  A cigarra que canta em vez de trabalhar. Raposa que perdeu a cauda. (...) Todas elas moralizantes. Todas elas cheias de sonhos. Todas elas recheiam as mentes e estimulam a imaginação das crianças. Pelo menos enchiam e estimulavam a minha. Agora já não se usam. Estão na prateleira mais alta da estante da biblioteca pública no sector Fábulas e Contos, sector este que as crianças já não procuram.. E estes livros vão ficando esquecidos. "Empoeiram-se" à medida que o tempo vai passando. Per