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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2016

Palavras soltas (29/03/2016 - Youth/Juventude)

https://www.youtube.com/watch?v=VEpMj-tqixs As palavras soltas de hoje falam. No lugar onde outrora estiveste sentado só existem sombras. As sombras apoderam-se de todos os espaços vazios da minha vida. As sombras ocupam cada espaço entre as células que compõem o meu corpo. As sombras ... As nossas mentes não são mais do que ninhos de vazio. Um vazio repleto de nada. Um vazio que vem de dentro para fora. Um vazio que nos consome de dentro para fora. Uma perda do tempo que esteve e está entre o início perfeito de vida, de qualquer tipo de vida, e o final corrosivo e solitário, até mesmo deserto, que nos espera. Respiro. E se ainda respiras é porque esse final ainda não chegou. Sorte. Rompem-se os tecidos que outrora mantinham todo o nosso organismo a funcionar como se fosse um só. Corruptos. Todo o nosso interior corrompe-se. Vamos coleccionando medalhas de insucessos. Vamo-nos injectando com tudo aquilo que nos ajuda a chegar mais rápido ao final corrosivo e solitário que nos

Palavras soltas (18/03/2016 - Contadores de histórias/Storytellers)

https://www.youtube.com/watch?v=r9jt4Oo2luQ As palavras soltas de hoje sentem-se contadoras de histórias. Histórias. Histórias que nos enchem os dias sem darmos conta. Todos nós as temos. Todos nós as escutamos. Todos nós as fazemos. Todos nós somos e fazemos parte das histórias. Histórias. E quem as conta? Quem as conta não são mais do que contadores de histórias. Contadores de histórias que costumam sussurrá-las ao ouvido. Sussurram-nas no nosso ouvido para que mais ninguém as ouça. Mas acabam todos, todos os que querem, por ouvir. E não há problema nenhum porque as histórias são assim, não gostam de ficar fechadas nas nossas mentes, por vezes, pequenas para tantas histórias. Se eu pudesse escreveria todas as histórias em folhas de papel. Em post-its com super cola. E colaria cada um deles na testa das pessoas para que, de cada vez que nos cruzássemos na rua, parássemos um pouco a ler as histórias. Talvez assim começássemos a olhar e a reparar nas pessoas. Perdemos tanto te