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A mostrar mensagens de 2015

Palavras soltas (30/12/2015 - Viva a vida/ A toast to life!)

https://www.youtube.com/watch?v=YXnjy5YlDwk As palavras soltas de hoje não podiam deixar de falar antes do final do ano. Fica sempre bem deixar algumas palavras para que amanhã sejam passado. As mesmas palavras que, ainda, ontem eram futuro são, hoje, presente. E o presente é bem mais importante. As palavras nunca perdem validade. As palavras são imortais. E depois de ditas, escritas, desenhadas, sussurradas, gritadas, pinceladas, ficam na história como se fossem um pegada. Pegada essa que marca. Fica na história de todos ou na de alguém ou, apenas, na nossa. Porque a nossa história também é história. Também faz parte da história de todos, de alguém e da nossa. Deixamos pegadas em cada coração que tocamos, em cada abraço que damos, em cada tudo que fazemos. E, muitas das vezes, este tudo não é nada. E a pegada que, vista de fora, parecia gigante torna-se num simples pedaço de história no meio de um oceano de histórias. Este ano foi cheio de histórias. Venha o próximo para cons

Palavras soltas (25/11/2015) - Fear / Medo

https://www.youtube.com/watch?v=RZQNe8IMLtQ&index=2&list=RDMMbKosVfAEUPE   As palavras soltas de hoje estão pensativas. Talvez em demasia. Ou talvez não. Existem medos em mim que não me deixam. Medos que não me querem largar. Talvez seja eu quem não os deixa partir. Talvez seja eu a responsável por manter a sua âncora presa no meu coração, na minha cabeça. Existem vozes que não quero deixar de ouvir. Tenho medo. Existem vozes que não quero deixar de ouvir e outras que não quero esquecer. Tenho medo. Existem caras que não quero deixar de ver. Tenho medo. Existem caras que não quero deixar de ver e outras que não quero esquecer. Tenho medo. Tenho medo que o medo me atraiçoe e acelere o processo de esquecimento natural. E o que fazer contra tal poder da natureza?! Tenho medo e não sei o que fazer contra isso. Talvez o melhor seja não pensar. Ou tentar não pensar. Tentar esquecer que tenho medo sem lembrar-me que me estou a esquecer. Difícil, não?! Além do mais existem cheir

Palavras soltas (02/11/2015 - Love)

As palavras soltas de hoje estão amorosas e cheirosas. O amor. Oh, o amor devia cheirar sempre a rosas. A rosas ou a alecrim. A alecrim no verão e a rosas no inverno. E que aconchego esse teu cheiro, amor, para o meu coração. Que cheiro bom. Adocicado nos dias amargos. Fresco nos dias quentes. Um aconchego para as minhas células olfativas e um desassossego para o meu coração. Bem, mas isso já são outras palavras soltas. Ana Reis T oday my words are loving and fragrant . Love. Oh , love should always smell like  roses. Like roses or rosemary. It shoul smell like rosemary in the summer and like roses in the winter. And that gives confort to my heart, my love. What a smell. Sweetened on spicy days . Cold on hot days. A warmth to my olfactory cells and an unrest for my heart. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis

Palavras soltas (02/11/2015 - Absence)

https://www.youtube.com/watch?v=Pyq4ZZuR_Ec As palavras soltas  voltaram após algum tempo de ausência. Ausência física não psíquica. As palavras soltas estão sempre presentes mesmo que ausentes. Estão presentes porque sim. Porque ficam sempre presas a uma folha de papel, a um pedaço de papel perdido no bolso das minhas calças ou do meu casaco. Algumas ficam penduradas nas linhas soltas da minha mente, dos meus pensamentos. Destas, algumas caem ficando perdidas no imenso chão que vou pisando. Outras ganham asas. Mas não vão tão longe quanto a minha imaginação. Essa, sim, consegue voar. Nenhuma palavra é desperdício ou desperdiçada. Todas elas são úteis. Mesmo as inúteis fazem-nos aprender. Crescer. Torno-me gigante aos meus olhos e pequena aos olhos dos outros. Mas que importância têm os outros quando a gigante sou eu perante os meus olhos. Palavras que me fizeram crescer. Ou a falta delas. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis https://www.youtube.com/wa

Palavras soltas (21/08/2015 - Toast/Brinde)

https://www.youtube.com/watch?v=K_bQ80xZNwI As palavras soltas vão beber esta noite para brindarem à juventude! Brindam à juventude eterna! Brindam à eternidade humana! Brindam, brindam, brindam, ... E continuam a brindar até que o copos se partam no ar. Até que os copos se partam nas minhas mãos. Brindo! E o tilintar dos copos torna-se cada vez mais sonoro. Brindo! E o movimento, repentinamente, torna-se mecânico. Já não sou mais eu a controlá-lo. Tornou-se num movimento mecânico. Brinde mecanizado. Brinde que já não é brinde. Brinde que só é brinde porque eu continuo a ouvir o tilintar dos copos e porque eu grito. Grito vivas à vida! Grito vivas à juventude! Grito vivas à eternidade humana! Grito vivas! Grito! Grito, grito, ... Páro. Já não se ouvem mais sons a não ser o estilhaçar dos vidros nas minhas mãos. Olho-as. Olho-os. Olho e vejo o chão coberto de pequenos pedaços brilhantes. Se não fosse o seu relevo poderia muito bem confundir cada pedaço de vidro com um pedaço de

Palavras soltas (19/08/2015 - word/palavra)

https://www.youtube.com/watch?v=UqLRqzTp6Rk As palavra soltas de hoje falam. Falam mais alto do que o habitual. Falam mais alto mas não gritam. Apenas falam 1 decibel acima do normal. Talvez sejam, assim, mais audíveis. Talvez sejam, assim, mais perceptíveis. Talvez assim comecem a existir.Talvez o som não tenha sido feito para sair. Talvez o som não exista para fazer-se ouvir. Mas ouve-se. O som ouve-se. O silêncio, esse sim, não se ouve. Mas alguns silêncios incomodam muito mais do que muitos sons. E eu tenho, hoje e sempre, muitas palavras para te dizer. Algumas ditas outras não ditas. Umas outras nem sequer pronunciadas. Digo-as, agora, para dentro. As palavras são muitas e eu digo-te, sempre, apenas uma. És grande. És grande como alguns outros mas à tua maneira. És grande. Um grande homem com um grande coração. Um grande ser. E quando falas comigo dizes que nunca tenho nada para te dizer. Mas tenho. Eu tenho. Mas acabo sempre por, apenas, dizer-te uma palavra. E digo. E repi

Palavras soltas (11/08/2015 Words vs Silence / Palavras vs Silêncio)

https://www.youtube.com/watch?v=htobTBlCvUU As palavras soltas de hoje falam. Falam mas nem sempre acertam. Apenas falam. Falam sobre palavras. Contam-nas. Contam-nas, não porque o seu número importa mas porque as histórias que cada palavra tem para contar importam. E importam porquê? Porque as palavras contam-nos sempre histórias maravilhosas. Histórias ordenadas, ou não. Algumas desordenadas, ou não. Contam-nos histórias sobre amores e desamores . Histórias de outros tempos e atuais. Contam-nos tudo e mais alguma coisa. Contam-nos e nós contamo-las a elas. A elas e a elas. Palavras e mais palavras. Palavras adocicadas. Algumas agridoce. Palavras cozinhadas. Algumas bem passadas. Outras a ver-se o sangue a cada garfada. Palavras e mais palavras. As palavras são assim. Vêm de longe ou moram bem perto. Escondem-se. Outras são descaradas. As palavras são assim, assim-assim. Vão sendo. Vão vivendo. Vão falando. Algumas pouco ou nada dizem. Outras são muito certeiras. As palavras m

Palavras soltas (19/07/2015 - Lugares / Places)

https://www.youtube.com/watch?v=bCnBxAKM6Io As palavras soltas têm estado ausentes. Ausentes mas não ausentes. Apenas menos frequentes. Existem lugares que nos fazem sentir em casa. Mesmo que sejam bastante longínquos. Mesmo que não nos deixem ver o lugar ao qual chamamos desde sempre Lar. Existem lugares que nos trazem cheiros. Que nos dão os seus cheiros, aromas, odores, ... e tudo o mais que se possa inalar. Inalar. E que seja capaz de despertar os nossos sentidos, levando-nos a viajar, novamente, para o nosso Lar. Inalo. Existem lugares que nos dão imagens. Imagens disto e daquilo. Imagens de tudo e de nada. Imagens com luz ou sem ela. Imagens. Nem que sejam elas a preto e branco. Sépia. Talvez o negativo de uma fotografia. Imagens familiares. E não precisa de ser a imagem na sua totalidade. Basta uma cor, um traço, uma sombra, um esboço demasiadamente esboçado, quase que imperceptível, também não precisa de o ser, uma pequena linha desalinhada, ... um ponto no sítio certo. T

Palavras soltas (05/06/2015 - Laugh/ Riam-se)

https://www.youtube.com/watch?v=8G8ZEWd8-yI As palavras soltas de hoje escrevem sobre a vida. E "a vida é uma tremenda bebedeira". Já dizia o poeta. Vamos todos aos encontrões à procura de alegria, amor, felicidade,... À procura de tudo e de nada. Encontrando a cada encontro desencontros e mais nadas do que tudos . E de que tudos andamos nós à procura? E de que nadas andamos nós fugidos? E a bebedeira é tamanha que alguns nadas confundimos com tudos , bem como, alguns tudos confundimos com nadas . Coisas de bebedeiras. Mal sabemos onde pomos os pés quanto mais onde estamos. Entedia-me momentaneamente ser eu. Tédio. Efeitos secundários da bebedeira em que eu ando, .. Em que andamos todos. Riam-se! Estarei eu tão bêbeda quanto muitos de vós que por aí andais sem verdes por onde caminhais. Em que chão vossos pés pousam. Por que pedras as vossas solas cambaleiam e vos fazem tropeçar. Riam-se porque de mim também eu me rio! Não sois só vós os detentores de toda a sapiênc

Palavras soltas (04/06/2015 - Vinte anos / Twenty years)

https://www.youtube.com/watch?v=nNsZVO6Yy0k&list=RDrtOvBOTyX00&index=5 As palavras soltas de hoje pensam em palavras. Todas as coisas do mundo são impressionantes. Enquanto fizerem parte deste mundo sangue e rosas seremos constantemente impressionados. O foguete, também ele sobe, para depois cair. Para voltar ao chão de onde partiu. Lá no alto rebenta. O seu som é estrondoso. Quando aterra no chão nu, muitas vezes deserto, ninguém o ouve. Já não tem aquele impacto. Já ninguém quer saber. Lembro-me de outrora quando eu amava por ter um coração amigo. Um coração inconsciente de todo o sangue e consciente de todas as rosas existentes neste mundo. E hoje amo por já não ter coração. Talvez por tê-lo escondido numa qualquer esquina do meu corpo. Há vinte anos não me lembro eu. Não me posso lembrar. Talvez alguém se lembre de como era  meu amar. Quero recordar. Quero lembrar-me. Vinte anos não podem ser assim tantos anos que me tenham feito esquecer. Talvez eu tenha deixado es

Palavras soltas (02/06/2015 - Sleep/ Dorme)

https://www.youtube.com/watch?v=Nj5CY94s8mU As palavras soltas de hoje querem escrever. Os meus dedos trémulos vão escrevendo palavras soluçadas que a minha voz rouca, quase ausente, teima em querer falar. A culpa é das palavras. A culpa é da minha voz. A culpa não é da minha voz. A culpa é das palavras que teimam em fazer parte da minha mente. Que teimam em preencher por completo a minha mente sufocando-a. Deixando-a sem ar. Chegando mesmo a obrigá-la a libertá-las de algum modo, de alguma forma mais ou menos convencional, para que consiga, apenas, respirar. Respira. ... Respiro. ... Inspiro... Expiro... Sorvo todo o ar que me rodeia. Deixo algum para ti, sossega. Eu só preciso do ar que me rodeia. Passo a minha mão na tua cabeça. Fecha os olhos e sossega. Podes continuar a dormir. Este tormento de sufocar-me com palavras é só meu. Respiro. ... E olho para ti. Já passou. As palavras saltaram para a folha de papel. Já tenho espaço para o oxigénio que tanto necessito. Já tenho

Palavras soltas (01/06/2015 - Imagination/ Imaginação)

https://www.youtube.com/watch?v=pV472RktExA As palavras soltas de hoje sentam-se na margem de um rio a pensar. A pensar e a observar. A água corre. Mesmo que nos pareça parada. Congelada pelo frio que já se fez ou faz-se sentir. Ela corre. E o calor que hoje nos abraça e aos nossos corações também derrete todo e qualquer gelo que ainda possa existir nestas águas. É um frenesim de ritmos. Alguns redemoinhos. Alguns fluem na direcção do mar tentando escapar a todo e qualquer movimento menos convencional que possa existir em toda aquela corrente. A água corre. O destino é todo ele o mesmo. E cada gota de água que compõe aquela corrente já sabe o que a espera. E que não pode escapar. Por mais curvas e contra-curvas que o caminho lhes desenhe o destino é sempre o mesmo. E eu continuo sentada, aqui, junto à margem a observá-las. Não que os meus olhos as consigam distinguir. Mas isso não importa. São todas uma só. Trabalham para o mesmo fim. Bem, mas isto já são outras palavras solt

Palavras soltas (20/05/2015 - Blue moon)

https://www.youtube.com/watch?v=9LOB_I7sgoI As palavras soltas de hoje sentem-se porque sim. Porque conseguem sentir-se mesmo sem se tocarem. Porque por vezes pensam que são meras palavras que vagueiam apenas porque sim mas elas vêem e sabem tudo. Elas entendem, apesar de parecer que estão completamente perdidas no mundo da lua. E quantas vezes preferem o mundo da lua ao mundo da terra! Por isso mesmo, as palavras soltas viajam sem olhar para trás. Não interessa a crueldade dos outros. Não importa a frieza com que as olham ou com que falam sobre elas nas costas. Anatural. Anormal. Natural em algumas pessoas. Normal noutras. Natural e normal em ambas. Mas não incomodam as palavras soltas. Não incomodam porque as palavras soltas querem que as coisas funcionem e não que as coisas se dificultam ou sejam apenas um antro de falar mal deste ou daquele. As palavras soltas sabem. E ouvem. E conhecem. Sabem tudo mesmo aquilo que não querem que seja ouvido. Bem, mas isto já são outras pal

Palavras soltas (04/05/2015 - Apenas/ Just)

https://www.youtube.com/watch?v=mr6BzLMbUKU As palavras soltas de hoje querem falar. Gosto quando te sentas diante de mim e limitas-te a estar sentado envolvido em mil e um pensamentos ou, talvez, em apenas um. Gosto quando te sentas diante de mim e ficas assim sentado enquanto eu tento descobrir os lugares por onde a tua mente viaja. Será que estás muito longe daqui? Olhas-me. E acho que não são precisas palavras para eu entender o que me queres dizer. Ou talvez sejam necessárias algumas. As palavras são tão secas, ocas, vazias... As palavras costumam falar por si mas algumas não. Algumas deixam pequenas gotas duvidosas a flutuar no ar. Condensadas. Formam-se nuvens. E as nuvens vão pairando no ar. Olhas o papel que tens diante de ti. Fechas a tua mente para mim. Deixo de entender tudo o que me queres dizer. Continuas a viajar pela tua mente. Voas para lugares impossíveis de atingir fisicamente. Leva-me contigo. Não me leves contigo. Tenho medo. Tenho medo de me perder. As viag

Palavras soltas (29/04/2015 - Tributo/Tribute)

https://www.youtube.com/watch?v=mM0-ZU8njdo As palavras soltas de hoje sentem-se festivas. Feliz dia da dança! Quem dança seus males espanta! Espanta, espanta, ... afasta... espanca, espanca, ... espanca os males de quem dança! Dá-lhes uma surra daquelas que não lembra a ninguém! Deixa-as K.O.! Quem dança seus males espanca deixando-os K.O.! Bem, mas falando de coisas sérias... A dança traz-me memórias tuas. Das histórias que me contaste e que a minha mãe continua a contar. Conta-as como se fossem história dela. Eu sei que é a tua história. Mas deixo-a vivê-las. Deixo que seja ela a vivê-las porque sei que isso a deixa feliz. De cada vez as ouço há sempre algo novo, mesmo que já não haja mais nada a acrescentar. "Mãe, já ouvi essa história!" - digo-lhe quando estou com menos paciência. Mas ela diz, de todas as vezes, que não me contou ou que falta contar-me X ou Y . Acabo por ouvi-la. Ouço-a, por vezes, na diagonal. Mas ouço-a. E ela fica com um sorriso espelhado em to

Palavras soltas (19/04/2015-Tamanho/Size)

https://www.youtube.com/watch?v=nob-MyqyVmQ As palavras soltas de hoje querem falar sobre tamanhos. Não é que os tamanhos realmente importem mas tem dias em que a minha casa torna-se demasiado pequena para morarmos todos nela. Vivemos nós e os meus pensamentos. Mas este fenómeno não acontece todos os dias. Tem dias em que ninguém se apercebe da presença/existência deles (nem mesmo eu!) e, nesses dias, conseguimos ter espaço mais do que suficiente para todos e, ainda, costumamos convidar mais gente a entrar. Gostamos de ter a casa cheia quando ela nos parece demasiado vazia. Outros dias os meus pensamentos fazem-se notar, ou porque falam alto ou porque são demasiadamente estranhos. Das duas uma. E nesses dias conseguimos sentir que a casa está cheia. Mas conseguimos cruzar-nos uns com os outros e dar continuidade à vida quotidiana familiar com normalidade. Mas existem uns dias extremamente especiais em que a casa quase rebenta pelas costuras. E, nestes dias, os meus pensamentos, n