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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Palavras soltas (31/01/2014 A "Passada")

Hoje vou escrever algumas palavras. Há dias em que apetece-me. Outros há que nem as posso ver à frente. Mas hoje estou em dia SIM. SIM às palavras! SIM a escrever! SIM a partilhar convosco mais um momento da minha vida o qual espero, como todos os outros, que vos ajude e inspire. Ou então, que sirva, tão somente, como mero meio de entretenimento. Por vezes as palavras dos outros não nos dizem assim tanto mas servem para passar um bom bocado. Proporcionam-nos um agradável momento de leitura. Esta semana dei um passo gigante na minha vida. Finalmente pensei com cabeça no ar e pés bem assentes na terra. Há sempre um momento na vida em que precisamos de olhar mais por e para nós. E foi o que, finalmente, fiz. Acho que ainda é cedo para dizer se foi bem sucedido ou não mas, pelo menos, já dei o primeiro passo. Menos mal. Este passo começou no final do dia. Estava ao telefone com uma daquelas amigas, AMIGAS. Felizmente existem pessoas que sabem quando são precisas. Foi no momento certo. Na

Palavras soltas (29/01/2014Magia)

Escrevo estas meras palavras. Algumas soltas. Outras prestes a soltar. Preciso de contar-vos mais uma das minhas aventuras para que possam sentir-se como eu me senti. A vida tem mesmo destas coisas. Ainda bem. Nunca pensei conseguir sair de casa naquele dia. A vontade era como é todos os dias: nenhuma! Mas tento contrariar. E nesse dia consegui. Saí e lá estava ela. Senti necessidade de dar-lhe aquele abraço. Na verdade, não porque ela estivesse a precisar (talvez até precisasse),mas porque eu estava carente daquele abraço. Não de um abraço dos braços dela. Podia ser um abraço de um desconhecido. Precisava de segurança. De força. E, não sei se serei só eu, mas os abraços são a única forma que vejo para recarregar energias. Para sentir força e segurança. Podemos não ter partilhado o maior abraço mas soube mesmo bem aquele abraço. Ganhei confiança para acreditar que não tinha saído de casa em vão. E acho que partilhamos, naquele momento, confianças . Falamos dos doces e amargos da vida

Palavras soltas (27/01/2014Partilha)

Hoje apetece-me escrever algumas palavras. Escrever palavras e partilhar convosco a imagem mais maravilhosa que os meus olhos puderam contemplar durante o dia. De manhã fui completar o quadro familiar para deixar alguém a sorrir. A família é realmente um laço muito apertado e forte. Ninguém deveria deixar quebrar esse laço. Apesar de eu ter estado todo o tempo um pouco distraída, eu consegui observar tudo. Não sei como é que eu o faço nem como o consigo fazer, mas muitas vezes pareço desligada do mundo mas estou a observar cada movimento, cada gesto, cada palavra, cada sentimento, cada olhar, ... , cada pormenor. E esta tarde foi um momento desses. Elas falaram horas e horas e a mim pareceram-me minutos. Trocaram sentimentos de dor, de alegria, alguns até de amor. Foi uma troca, uma partilha de experiências, de gerações, de opiniões, que concluíram serem as mesmas, de sentimentos, de amor. Foi um momento único! Vê-las a conversar deixou-me a sonhar. Por momentos desliguei o meu modo

Palavras soltas (24/01/2014 Poema (I))

Que maravilha este sonhar! Sonhar a preto e branco. Sonhar a cores ou sem elas. Sonhar de todas as formas e maneiras: De pernas para o ar ou de ar para as pernas (se isso for possível), No mundo dos sonhos nada é impossível! As árvores crescem do céu, A chuva cai do chão. Ai meus Deus! Mas que grande confusão! Neste mundo tudo pode ser, mesmo não sendo E tudo o que não é pode ser. Esta forma de viver pode até causar tonturas Mas é a forma mais bela de se cometer belas loucuras! Ana Reis

Palavras soltas (23/01/2014 Sonhar)

E hoje escrevo algumas palavras. Pequenas letras sincronizadas formando palavras. Palavras soltas. Palavras com algum sentido. Dependendo dos olhos do leitor. Dependendo da interpretação que este lhes atribui. E cada um começa a sonhar. O sonho percorre todos os labirintos do nosso cérebro. Que forma tão bela de viver! Quando sonho sinto-me tal qual Alice no País das Maravilhas. Em mais nova lembro-me que as personagens principais dos meus sonhos eram Buxas. Acho que não deve haver uma única pessoa no mundo que nunca tenha sonhado com Bruxas. Elas fazem parte de qualquer imaginário infantil. Lembro-me de ver A Branca de Neve e os Sete Anões e a Bruxa parecia mesmo horrível. Hoje já tenho uma imagem diferente dela. Parece que tornou-se menos medonha. Ou então fui eu que cresci e comecei a vê-la mais pequenina, mais desenho animado do que propriamente humana. Nos meus sonhos estas Bruxas faziam fogueiras num descampado mais acima da casa dos meus avós e havia sempre alguém atado a um p

Palavras "soltas" (22/01/2014Dedilhar)

E porque hoje apetece-me escrever. Mais uma vez esta vontade repentina surge na minha mente e propaga-se até aos meus dedos fazendo-os pressionar cada tecla, cada letra do teclado, com o sentido que a minha mente pretende dar. Por vezes são só palavras soltas. Desta vez serão palavras, soltas ou não isso cabe a cada um decidir. Começo a analisar cada movimento de cada vez que escrevo uma letra. E que movimento tão simples este que apresenta uma rede complexa de acontecimentos de background, ou melhor, de bastidores. Primeiro o meu Cérebro comanda a minha articulação do cotovelo. "Toca a dobrar!" E ele dobra-se, o Cúbito e o Rádio realizam apenas meia rotação à volta do Úmero e no mesmo plano. Cotovelos prontos! As mãos assentam nas laterais do computador e aí começa a magia do dedilhar. Começa a abrir-se a cortina desta pequena peça de teatro onde o ser humano é o palco e o encenador. O Colagénio e a Elastina presentes nos meus ligamentos, as proteínas especiais, estabelece

Cartas à minha otite (20/01/2014)

Olá Otite do ouvido esquerdo, Estou a escrever-te para que saibas que já tomei conhecimento da tua presença no meu corpo. Agradeço teres-te lembrado de mim. Mas ficaria mais grata, sinceramente, se te tivesses esquecido. Aproveito para informar-te que provocaste uma grande noite de insónia  no dia em que resolveste dar-me sinais da tua existência. Apetecia-me morder os lençóis. E tudo o que viesse à rede das minhas mãos. Ai, roguei-te tantas pragas! Mas peço-te desculpa pela minha falta de controlo. Prometo que na próxima vez (esperando que nem experimentes voltar) tenho mais controlo em mim e nas minhas emoções. Prometo não ser tão agressiva. Mas por favor esquece-te que eu existo, ok? A tua presença fez-se notar de fininho. Eu não ouvi os teus passos por isso deves ter-te descalçado antes de entrares. Sim, porque eu ouço cada ruído mínimo durante a noite, mesmo a dormir sou capaz de acordar por causa de um estalar mínimo no soalho. Mas voltando a ti. A tua entrada foi mesmo si

Palavras soltas (19/01/2014Solar)

Porque hoje apetece-me escrever. Escrever sem uma ordem. Escrever sem um sentido ou lógica. Quero escrever porque sim. E este porque sim tem muita força. A chuva hoje deu-nos tréguas. Ontem também pudemos contemplar o nosso maravilhoso sol. Cada raio solar atravessa-nos a pele e produz uma reacção em cadeia no nosso organismo. As partículas de colesterol são utilizadas no fabrico de uma molécula denominada 7-dehidrocolesterol. A epiderme é o cenário desta peça de teatro de cariz bioquímica. Os raios solares Ultravioletas tipo B penetram-na gentilmente, sem que se aperceba disso. Atravessam-na com pézinhos de lã. Calçam as suas pantufas como se fossem dormir, os matreiros. Na sua travessia a radiação é transformada  em pré-vitamina D. A viagem continua pelos longos e sombrios caminhos do corpo humano. Chega ao Fígado. Neste sofre longas transformações. Mas não sendo estas suficientes volta a viajar e a próxima paragem é nos Rins. Ah! Os grandes purificadores do nosso organismo! E é aq