As palavras soltas de hoje sentem-se sozinhas. E que solidão esta, rodeada de tanta gente. Já não te toco com os meus olhos. Já não te ouço com os meus ouvidos. Já não te cheiro com o meu nariz. Já não te penso com a minha alma. Simplesmente já não estás. Tornaste-te vazia como a minha alma que de não te pensar sente-se sozinha. Ando cega por não te ver. Ando perdida por não te encontrar. Ando esquecida por não te lembrar. E sinto-me pobre por não te ter por perto. Tornaste-te fumo como vapor de água. A evaporação do teu ser faz-me sentir dificuldade em respirar. Fazes-me falta. Não suporto mais ser escrava deste vazio que me aprisiona e que me obriga a viver presa a ti. Fazes com que me sinta sozinha mesmo estando eu toda em mim. Mas a distância que me separa de mim mesma é já tão grande. E os meus pensamentos deambulam como se fossem as ondas do mar. Vão e vêm. Vêm e vão. Como se de uma aprendizagem se tratasse. Como se uma ignorância se aprendesse. E a minha pele abre-se em mil feridas a cada pensamento meu pousado em ti. Chagas rasgam-me a pele por dentro e por fora. Deixam toda a minha dor nua. Despem todo o meu eu. E eu continuo a sentir-me sozinha... Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words feel lonely. And this loneliness appear even when I am surrounded by so many people. I no longer can touch you with my eyes. I can't hear you with my ears. I no longer can smell you with my nose. I no longer can think of you with my soul. Simply you're not here anymore. You have become empty as my soul that because of don't think of you started to feel alone. I am blind because I can't see you. I am lost because I can't find you. I am forgotten because I can't remember you. And I feel poorer because I don't have you around. You have become smoke like water vapor. The condensation of your being makes me feel like I can't breathe. I miss you. I can't be no longer a slave of this emptiness that grips me and makes me live chained to you. You make me feel alone even though I have all of me in me. But the distance that separates me from myself is already so big. And my thoughts wander as if they were waves. They come and go.They go and come. As if it were an apprenticeship. As a learned ignorance. And my skin opens up into a thousand wounds everytimemy thoughts landed on you. Wounds tear my skin inside and out. And they left all my pain naked. And they undress my whole being. And I still feel alone ... Well, but this is already another kind of words. Ana Reis
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