As palavras soltas de hoje sentem-se porque sim. Porque conseguem sentir-se mesmo sem se tocarem. Porque por vezes pensam que são meras palavras que vagueiam apenas porque sim mas elas vêem e sabem tudo. Elas entendem, apesar de parecer que estão completamente perdidas no mundo da lua. E quantas vezes preferem o mundo da lua ao mundo da terra! Por isso mesmo, as palavras soltas viajam sem olhar para trás. Não interessa a crueldade dos outros. Não importa a frieza com que as olham ou com que falam sobre elas nas costas. Anatural. Anormal. Natural em algumas pessoas. Normal noutras. Natural e normal em ambas. Mas não incomodam as palavras soltas. Não incomodam porque as palavras soltas querem que as coisas funcionem e não que as coisas se dificultam ou sejam apenas um antro de falar mal deste ou daquele. As palavras soltas sabem. E ouvem. E conhecem. Sabem tudo mesmo aquilo que não querem que seja ouvido. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words feel because they just feel. Because they can feel even without touching theirselves. Because sometimes they think they are just words that roam because they do but they see and know everything. They understand, although it seems that they are completely lost on the moon. And they really often prefer living in the moon instead of living on the earth! And so mye words travel without looking back. No matter the cruelty of others. No matter the coldness with which they look or talk about them in their back. Anatural. Abnormal. Natural in some people. Normal in other. In both natural and normal. But they can't annoy my words. They don't bother them because my words want to work and not to difficult or to just be a place of speak about him or her in their back. But my words know. And hear. And they know. They know everything even what they don't want them to hear. Well, but this is already another kind of words. Ana Reis
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