As palavras soltas de hoje falam sobre assassinos em série de sonhos. Tomei consciência de ti. E aceitei. Aceitei como se aceita que no verão pode chover. A vida ensinou-me a aceitar que nem sempre as coisas são como queremos. Sonhar... Bem, já não sei o que é. Sonhar era o meu passado, presente e futuro. Agora, sonhar é ... Acho que sonhar tornou-se um meio de cair numa desilusão maior. E caí. A vida encarregou-se de me fazer ver o que é sentir-me profundamente desiludida. A desilusão é capaz de partir corações. A desilusão destroça corações e faz-nos sentir sozinhos e perdidos. Faz-nos sentir medo. Faz-nos questionar "porquê eu?". A desilusão mata sonhos. A consciência mata sonhos. A dor mata sonhos. Mata-me. Mata sentimentos. Mata esperanças. A dor mata corações. A dor torna-nos, aparentemente, mais frios. Mais frios. Mais gelados. Mais distantes. Aparentemente. A dor faz-nos murchar mantendo a mesma postura. E a postura mantém-se. Esconde o que dói, o que desilude, o que deixou de sonhar. Bem, mas estas são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words talk about dreams' serial killers. I have been conscious about you and your life. And I accepted. I accepted like we accepted a rainy day in the summer. Life taught me to accept that things aren't always as we want. Dreaming... Well, I don't know what it is. Dreaming was my past, present and future. Now, dreaming is ... I think dreaming has become a way of falling into greater disillusionment. And I fell. Life hsa been responsible of making me knowing how does it feel to be deeply disillusioned. Disillusionment is capable of breaking hearts. Disillusionment rips hearts apart and makes us feel lonely and lost. It makes us feel scared. It makes us question "why me?". Disillusion kills dreams. Consciousness kills dreams. Pain kills dreams. Kills me. Kills feelings. Kills hopes. Pain kills hearts. Pain makes us, apparently, colder. Cooler than before. Frozen. More distant. Apparently. Pain makes us wither but the same posture remains. And the posture remains. It hides what hurts, what disappoints, what stops dreaming. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis
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