Avançar para o conteúdo principal

Palavras soltas (The meaning of love/O significado do amor)



https://www.youtube.com/watch?v=1MYEu4X9gNE

As palavras soltas de hoje falam sobre o que é o amor. Hoje perguntaram-me se eu sei o que é o amor. E eu fiquei com a pergunta na cabeça. Não fiquei a pensar na resposta. Fiquei a pensar na pergunta. E, porém, sem pensar em respostas eu soube o que é o amor. O amor pode ser abrir os olhos de manhã, ao acordar, e sorrir. O amor pode ser passar um jantar a falar com as amigas sobre coisas de raparigas. Chegar a casa e abraçar os meus pais. Ver-te dormir. Jogar jogos de tabuleiro com a família. Partilhar gargalhadas. Distribuir abraços. Atirar beijos. Acenar a um grupo de crianças que segue na carrinha da escola. O amor pode ser tanta coisa. O amor pode ser dizer "Bom dia" a uma pessoa desconhecida na rua. Partilhar uma fatia de bolo contigo. Ouvir crianças a cantar canções de natal todo o ano. Dizer uma piada seca e rir-me sozinha. Sorrir para alguém e receber um sorriso de volta. Ver um filme bem lamechas no Inverno junto a uma lareira com uma caneca de chocolate quente como companhia. Pensar em ti. Passear pela rua cheia de gente e ter vontade de abraçar toda a gente. O amor poder ser abraçar o dia como se fosse o último da minha vida. Ou ficar sentada no sofá a falar contigo horas e horas. E no meio de tanto amor perdi-me. Perdi-me no seu encanto, sabor e odor. O amor faz bater o coração com mais força do que a normal. O amor faz-nos traçar caminhos e sentar numa pedra no meio do caminho e continuar a caminhar como se esta nunca tivesse estado lá. O amor pode fazer-nos definhar se nos aventuramos pelos caminhos do amor sem amar. O amor também pode nascer, viver e morrer. E renascer. O amor pode ser vida. Pode ser o sorriso de uma criança. O amor pode ser cair de um precipício de braços abertos sem medo de morrer. Pode ser entrar numa floresta densa sem saber o que podemos encontrar lá. O amor pode ser dor, lágrimas, desespero. Mas o amor pode ser sorrisos, felicidade e mais felicidade. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis



Today my words talk about the meaning of love. Today I was asked if I know what love is. And I kept the question in my head. I didn't think about the answer. I kept thinking about the question. And without searching for answers I knew what love is. Love can be when you open your eyes in the morning and smile. Love can be spending a dinner talking to friends about girls things. Getting home and hug my parents. Watching you sleep. Playing board games with family. Sharing laughs. Distributing hugs. Blowing kisses. Saying I to a group of children that travels in the school bus. Love can be so much more. Love can be saying "Good morning" to an unknown person on the street. Sharing a slice of cake with you. Listening to children singing Christmas carols all the year. Saying a not funny joke and laugh alone. Smiling at someone and get a smile back. Watching a romance movie in the winter next to a fireplace with a mug of hot chocolate as a company. Thinking of you. Walking on a crowded street and wanting to hug everyone. Love could be embracing the day as if it was the last of my whole life. Or siting on the couch and talk with you for hours. And I've lost myself between so much love. I lost myself in its charm, taste and smell. Love makes the heart beat harder than normal. Love makes us tread paths and sit on a rock in the middle and continue walking as if it has never been there. Love can make us languish if we venture along the paths of love without love. Love can also born, live and die. And reborn. Love can be life. It could be the smile of a child. Love may be falling off a cliff with open arms with no fear of dying. It may be entering a dense forest without knowing what we can find there. Love can be pain, tears, hopelessness. But love can be smiles, happiness and more happiness. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Velha que vivia num sapato (Versão portuguesa (portuguese version))

Era uma vez... (ou podiam ser duas ou três) Uma velha que vivia dentro de um sapato. Mas não era um sapato qualquer! Era uma bota com alguns remendos a descoser. A morada dela era como que encantada e bela. Nas cartas que costumava escrever podia ler-se: Rua Sapato-bota, número quarenta e meio, Uma velha ao vosso serviço sem medo do alheio. Quando a primavera se lembrava de aparecer todos paravam para ver O jardim maravilhoso que aquela bota tinha. Tinha árvores e flores sem fim, E cheiros maravilhosos que se espalhavam por todo o jardim! O portão era pequeno e engraçado e estava um pouco enferrujado. O seu ferro foi envelhecendo com o passar do tempo. E sempre que o abriam era possível saber Quem lá entrava pelo barulho que ele costumava fazer. E o seu telhado era um pouco inclinado. As suas paredes já estavam um pouco gastas do tempo. E a porta estava sempre aberta para quem quisesse lá entrar. E muitos eram os que queriam a velha visitar! No seu

Palavras Soltas (01/04/2014 Dinâmica de grupo: O Abrigo Subterrâneo)

As palavras soltas de hoje vão falar de memórias. Hoje estive a arrumar o meu sótão, em todos os sentidos, e consegui encontrar as coisas mais maravilhosas por lá perdidas e, algumas, esquecidas. Vou tentar partilhar convosco algumas delas ao longo do tempo, pelo menos as mais relevantes e, de certa forma, engraçadas. A memória de hoje vai para o meu último ano de Licenciatura. Tinha uma disciplina com o nome Dinâmica de Grupos que era bastante interessante por interagíamos muito uns com os outros e tentávamos funcionar como um grupo. Acho que foi um bom trabalho para aprendermos a trabalhar em equipa. Se bem que na prática as coisas não são tal e qual a teoria. Um dos desafios que nos foram lançados ao longo do semestre foi a dinâmica: O Abrigo Subterrâneo. E vou lançar-vos o desafio também. "Imaginem que uma cidade no mundo está sob ameaça de ser bombardeada. Aproxima-se um homem de nós e solicita-nos que tomemos uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode

Banco Mealheiro em madeira Pintado à mão