As palavras soltas de hoje falam sobre felicidade. O meu coração enche-se de felicidade a cada dia que passa. Enche-se de felicidade porque a Maria está prestes a nascer e a mãe dela está radiante e com muita vontade de a conhecer. Brevemente acabará o transporte fácil da Maria. A comida fácil da Maria. A muda de fralda fácil da Maria. ... Brevemente a mãe da Maria irá saber o que é tê-la nos seus braços. Ah! E é tão bom o cheirinho a bebé! O meu coração enche-se de felicidade em ver a mãe da Maria tão feliz. Enche-se de felicidade porque tenho um casamento de duas pessoas que gostam muito uma da outra. O meu coração enche-se de felicidade ao ver tanto amor! Enche-se de felicidade porque o Nuninho vai ser baptizado. Ele está cada vez maior e mais engraçado. Da última vez consegui ajudar a dar-lhe de comer e a comida foi para todo o lado excepto para a boca dele. E ele já faz "cu-cu" e dá gargalhadas que dobram. O meu coração enche-se de felicidade com as gargalhadas dele! Enche-se de felicidade ao ver o sol nascer, ao ouvir a chuva a cair. O meu coração enche-se de felicidade todos os dias das mais variadas formas e maneiras. Acho que vou comprar um coração novo para poder guardar mais felicidade! Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis
Era uma vez... (ou podiam ser duas ou três) Uma velha que vivia dentro de um sapato. Mas não era um sapato qualquer! Era uma bota com alguns remendos a descoser. A morada dela era como que encantada e bela. Nas cartas que costumava escrever podia ler-se: Rua Sapato-bota, número quarenta e meio, Uma velha ao vosso serviço sem medo do alheio. Quando a primavera se lembrava de aparecer todos paravam para ver O jardim maravilhoso que aquela bota tinha. Tinha árvores e flores sem fim, E cheiros maravilhosos que se espalhavam por todo o jardim! O portão era pequeno e engraçado e estava um pouco enferrujado. O seu ferro foi envelhecendo com o passar do tempo. E sempre que o abriam era possível saber Quem lá entrava pelo barulho que ele costumava fazer. E o seu telhado era um pouco inclinado. As suas paredes já estavam um pouco gastas do tempo. E a porta estava sempre aberta para quem quisesse lá entrar. E muitos eram os que queriam a velha visitar! No seu...
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