As palavra soltas de hoje falam sobre cadernos de capa preta. Um dia vou desenhas estrelas de muitas cores num caderno de capa preta. Vou dispô-las desalinhadas. As minhas estrelas vão ficar num desalinhamento tal que todos vão olhar para o meu caderno de capa preta e questionar o sentido daquele desenho. O sentido daquele desenho é não fazer sentido nenhum! Porque tem que fazer sentido? Algumas estrelas desenhadas com lápis de carvão. Outras desenhadas com lápis de cera. Outras com aguarela. E deixo ficar os escorridos. Um céu estrelado, com estrelas de todas as cores, e com escorridos. E não me incomodam os escorridos. Aliás quantos mais melhor! Os escorridos dão origem a novas estrelas. Por isso são importantes no meu desenho. Gosto de desenhar ao meu gosto. Cada pintor/desenhador tem um gosto diferente. E cada dia traz um novo gosto ao gosto natural/inato do desenhador/pintor. E é por isso que eu gosto tanto de pintar. Traz-me tudo aquilo que não me podem nunca tirar. A imaginação. A possibilidade de criar mundos à minha maneira. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words talk about black cover notebooks. One day I'll draw colorfull stars in a black cover notebook. I'll dispose them misaligned. My stars will be so misaligned that everyone will look at my black cover notebook and question the meaning of that drawing. The meaning of that drawing is to make no sense at all! Why does it have to make sense? Some stars drawn with coal pencils. Other drawings with crayons. Others with watercolor. And I leave the ink drops. A starry sky, with stars of all colors, and with ink drops. And I'm not worried about the ink drops. By the way the more the better! Ink drops give birth to new stars. So they are really important in my drawing. I like drawing by my own way. Each painter / designer has a diferente way of drawing/painting. And every day brings a new taste to the natural / innate way of drawing/painting of the designer / painter. And that's why I love painting so much. Bring me all that no one can never take away from me. The imagination. The possibility of creating worlds on my own way. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis
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