As palavras soltas de hoje não sabem bem o que dizer. A luz do candeeiro da minha rua já acendeu. Não é que ilumine muito. Não é que nos faça sentir mais seguros. Não é que a sua luz nos aqueça ou nos guie mas é sempre luz. E a luz já por si só faz-nos muito. Não gosto da escuridão. A escuridão traz consigo medos e incertezas. Tem vezes que faz-nos sentir confusos. E que confusão vai na nossa cabeça quando estamos completamnte embrenhados em escuridão. Não sou... Nenhuma palavra está completa. Ninguém está completo. Desta forma nunca diremos o que sabemos porque nunca sabemos o que diremos. Estamos sempre a adaptarmo-nos. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words don't know what to say. The light from the lamp on my street has already light up. But it doesn't give that so much light. It's not its light that makes us feel safer. It's not its light that warms or guides us but it is always light. And the light by itself does much more than expected. I don't like the darkness. Darkness brings fear and uncertainty. There are times when it makes me feel confused. And what confusion is going on my head when I am completely entangled in darkness. I'm not ... No word is complete. No one is complete. In this way we will never say what we know because we never know what we will say. We are always adapting ourselves. Well, but this is already another kind of words. Ana Reis
Era uma vez... (ou podiam ser duas ou três) Uma velha que vivia dentro de um sapato. Mas não era um sapato qualquer! Era uma bota com alguns remendos a descoser. A morada dela era como que encantada e bela. Nas cartas que costumava escrever podia ler-se: Rua Sapato-bota, número quarenta e meio, Uma velha ao vosso serviço sem medo do alheio. Quando a primavera se lembrava de aparecer todos paravam para ver O jardim maravilhoso que aquela bota tinha. Tinha árvores e flores sem fim, E cheiros maravilhosos que se espalhavam por todo o jardim! O portão era pequeno e engraçado e estava um pouco enferrujado. O seu ferro foi envelhecendo com o passar do tempo. E sempre que o abriam era possível saber Quem lá entrava pelo barulho que ele costumava fazer. E o seu telhado era um pouco inclinado. As suas paredes já estavam um pouco gastas do tempo. E a porta estava sempre aberta para quem quisesse lá entrar. E muitos eram os que queriam a velha visitar! No seu...
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