As palavras soltas de hoje falam sobre despedidas. A despedida pode ser tão triste. Uma despedida pode ter tanto de tristeza quanto de alegria. E a balança tende sempre a cair para o lado que dói mais. Porque a dor deixa marcas muito mais profundas do que aquelas que as alegrias deixam. O riso, numa questão de segundos, torna-se pranto. E fica silêncio. Numa despedida fica sempre algo mais do que saudade, do que silêncio, do que pranto. Numa despedida dão-se abraços apertados e partilham-se memórias. Partilham-se sentimentos. As bocas separam-se e as mãos desunem-se em todas as despedidas. Separam-se abraços. E do momento nasce o drama. E fez-se o sorriso triste. Torna-se o próximo distante. E tudo tão de repente. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words talk about farewells. And farewell can be so sad. A farewell can be either sad or happy. And the weighing-machine always tends to fall to the side that hurts the most. Maybe it's because pain always leaves the deepest marks. More than the ones that happiness left. And laughs, in a matter of seconds, becomes crying. And all we could ear is silence. In a farewell is left more than nostalgia, or silence, or mourning. In a farewell tight embraces are given and memories are shared. Feelings are shared. In every farewell mouths are separated, and hands unraveled. And so are hugs and lips. And from that moment drama borns. And a sad smile appear. And what was closed becomes distant. And everything happened in a matter of seconds. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis
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