Avançar para o conteúdo principal

Palavras soltas (Farewells/Despedidas)



As palavras soltas de hoje falam sobre despedidas. A despedida pode ser tão triste. Uma despedida pode ter tanto de tristeza quanto de alegria. E a balança tende sempre a cair para o lado que dói mais. Porque a dor deixa marcas muito mais profundas do que aquelas que as alegrias deixam. O riso, numa questão de segundos, torna-se pranto. E fica silêncio. Numa despedida fica sempre algo mais do que saudade, do que silêncio, do que pranto. Numa despedida dão-se abraços apertados e partilham-se memórias. Partilham-se sentimentos. As bocas separam-se e as mãos desunem-se em todas as despedidas. Separam-se abraços. E do momento nasce o drama. E fez-se o sorriso triste. Torna-se o próximo distante. E tudo tão de repente. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis

Today my words talk about farewells. And farewell can be so sad. A farewell can be either sad or happy. And the weighing-machine always tends to fall to the side that hurts the most. Maybe it's because pain always leaves the deepest marks. More than the ones that happiness left. And laughs, in a matter of seconds, becomes crying. And all we could ear is silence. In a farewell is left more than nostalgia, or silence, or mourning. In a farewell tight embraces are given and memories are shared. Feelings are shared. In every farewell mouths are separated, and hands unraveled. And so are hugs and lips. And from that moment drama borns. And a sad smile appear. And what was closed becomes distant. And everything happened in a matter of seconds. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Velha que vivia num sapato (Versão portuguesa (portuguese version))

Era uma vez... (ou podiam ser duas ou três) Uma velha que vivia dentro de um sapato. Mas não era um sapato qualquer! Era uma bota com alguns remendos a descoser. A morada dela era como que encantada e bela. Nas cartas que costumava escrever podia ler-se: Rua Sapato-bota, número quarenta e meio, Uma velha ao vosso serviço sem medo do alheio. Quando a primavera se lembrava de aparecer todos paravam para ver O jardim maravilhoso que aquela bota tinha. Tinha árvores e flores sem fim, E cheiros maravilhosos que se espalhavam por todo o jardim! O portão era pequeno e engraçado e estava um pouco enferrujado. O seu ferro foi envelhecendo com o passar do tempo. E sempre que o abriam era possível saber Quem lá entrava pelo barulho que ele costumava fazer. E o seu telhado era um pouco inclinado. As suas paredes já estavam um pouco gastas do tempo. E a porta estava sempre aberta para quem quisesse lá entrar. E muitos eram os que queriam a velha visitar! No seu...

Palavras Soltas (01/04/2014 Dinâmica de grupo: O Abrigo Subterrâneo)

As palavras soltas de hoje vão falar de memórias. Hoje estive a arrumar o meu sótão, em todos os sentidos, e consegui encontrar as coisas mais maravilhosas por lá perdidas e, algumas, esquecidas. Vou tentar partilhar convosco algumas delas ao longo do tempo, pelo menos as mais relevantes e, de certa forma, engraçadas. A memória de hoje vai para o meu último ano de Licenciatura. Tinha uma disciplina com o nome Dinâmica de Grupos que era bastante interessante por interagíamos muito uns com os outros e tentávamos funcionar como um grupo. Acho que foi um bom trabalho para aprendermos a trabalhar em equipa. Se bem que na prática as coisas não são tal e qual a teoria. Um dos desafios que nos foram lançados ao longo do semestre foi a dinâmica: O Abrigo Subterrâneo. E vou lançar-vos o desafio também. "Imaginem que uma cidade no mundo está sob ameaça de ser bombardeada. Aproxima-se um homem de nós e solicita-nos que tomemos uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode...

Regressos / Returns

  As palavras soltas de hoje falam sobre regressos. Já há muito tempo que não as escrevo. E tanto tempo há que vocês não as leem. Por isso, hoje, resolvi escrevê-las. Estas pequenas palavras. Livres. Soltas. Tal como sempre vos habituei. E regressar traz sempre um sentimento agridoce. Tanto de excitação como de medo. As palavras soltas têm destas coisas. Sempre que escrevo deixo que seja o meu cérebro a comandar as minhas palavras. Ou serão as minhas palavras que controlam o cérebro?! Lidar com os pensamento enquanto escrevo é obrigatório. Não tenho escapatória possível. E, assim, regresso. Regresso ao meu mundo. Aquele mundo onde escrevo e desenho. Alio duas áreas da criatividade que sempre amei. E não me importo de viver aqui. Neste meu mundo de criatividade. Sinto-me abraçada sempre que o faço. Escrever. Desenhar. E regressar. Bem-vindas queridas palavras soltas! Que este seja um regresso para ficar. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Today's words will talk about ret...