As palavras soltas de hoje falam
sobre lápis. Os lápis podem apresentar diferentes cores e formas. Com
eles podemos pintar. Também podemos desenhar. Podemos criar mundos imaginários
nos quais só nós, autores, conseguimos saber o que irá acontecer. Com um lápis
podemos ser donos do mundo e conquistar novos. Podemos criar criaturas
imaginárias e esboçar homens ou mulheres na sua vida quotidiana. Um lápis é
muito mais do que grafite e madeira. Um lápis é uma ferramenta de criação. Com
um lápis na mão eu consigo libertar numa folha de papel toda uma batalha ou um
cenário apaixonante. Posso juntar duas pessoas ou distanciá-las. Posso criar um
novo planeta ou extinguir um existente. Posso criar toda uma nova galáxia com planetas com forma de coração. Sempre que o meu lápis toca uma folha de papel forma-se toda uma corrente elétrica que percorre o meu corpo desde a ponta dos meus pés até à ponta do meu cabelo. E ainda dizem que a madeira não é uma boa condutora de eletricidade. O meu lápis é. O meu lápis faz convergir toda esta energia num ponto. Converge toda esta energia no bico que toca a folha de papel e começa a desenhar. Começa a criar o que o meu corpo e mente está nesse momento a imaginar. E, sem saber, desenho sentimentos. Como se fosse possível ou fácil desenhá-los. Mas o meu lápis consegue. O meu lápis é, muitas vezes, a minha janela e porta de entrada. Com o meu lápis desenho-me. Crio-me. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words talk about pencils. Pencils can have different colors and shapes. We can use a pencil to paint. Or to draw. We can create and imaginary worlds in which only the authors know what it's going to happen. With a pencil we can own the world and conquer new ones. We can draw imaginary creatures and sketch men ou women in their daily lives. A pencil is so much more than a piece of grafite and wood. A pencil is a creative tool. With a pencil in my hand I can realease a whole battle or a passionate scene on a piece of paper. I can put two people together or I can distance them. I can create a new planet or extinguish one that already exist. I can create a whole new galaxy with heart-shaped planets. And everytime my pencil touches a piece of paper I can feel na entire electric current that runs through my body from the tip og my feet to the tip of my hair. And people used to say that wood isn't a good electricity conductor. But my pencil is. My pencil converges all this energy to one point. It converges all this energy into his own point that is touching the piece of paper. And it begins drawing. It begins to create what my body and soul is imagining. And without knowing how I draw feelings. As if it is possible or easy. But my pencil can. My pencil is my window and my door to the world and to my world. Sometimes with my pencil I draw myself. I create myself. Well, but theses are already another kind of words. Ana Reis
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