Avançar para o conteúdo principal

Palavras soltas (Two ways of life/Dois modos de vida)




As palavras soltas de hoje falam sobre dois modos de vida. E sabes que te amo e que não te amo. É o meu estado natural. São os meus dois modos de vida. A palavra tem um quê de calor e de frio. Amo-te para não deixar de te amar nunca. Para eternizar um sentimento que há muito nutro por ti. E se não te amo relembro-te. Tento perceber porque te deixei de amar. E recomeço a amar-te. Amo-te e não te amo. Tenho nas minhas mãos a chave da felicidade e transporto na alma o medo de um destino infeliz. O meu amor parte-se em dois, como se tivesse duas vidas que se acompanham paralelamente nesta estrada da vida. Por isso amo-te mesmo quando não te amo. E aceito as dificuldades da vida porque fazem parte do destino. Como aceito o frio excessivo no Inverno e as secas no verão. E o natural é inevitável. Tal como eu amar-te e não te amar. É um mistério. E eu nunca caio no erro de compreender demais. Amo-te quando não te amo (sem saber). E amo-te mais ainda quando te amo. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis



Today my words talk about two ways of life. And you know that I love you and that I don't love you. It is my natural state. These are my two ways of life. The word has a part of heat and other of cold. I love you so I never stop loving you. It's a way of eternalize a feeling that I feel for so long. And if I don't love you I'll remind you. I try to understand why I've stopped loving you. And I start loving you again. I love you and I don't love you. I hold in my hands the key to happiness and I carry in my soul the fear of an unhappy destiny. My love breaks in two, as if it had two lives that walk in a parallel way along this road that it's life. That's why I love you when I don't love you. I accept the difficulties of life because they are part of destiny. And so I accept the excessive cold in the winter and the droughts in the summer. And natural is inevitable. Just as I love you and I don't love you. It's a mystery. And I never make the mistake of understanding too much that. I love you when I don't love you (without knowing). And I love you even more when I love you. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Velha que vivia num sapato (Versão portuguesa (portuguese version))

Era uma vez... (ou podiam ser duas ou três) Uma velha que vivia dentro de um sapato. Mas não era um sapato qualquer! Era uma bota com alguns remendos a descoser. A morada dela era como que encantada e bela. Nas cartas que costumava escrever podia ler-se: Rua Sapato-bota, número quarenta e meio, Uma velha ao vosso serviço sem medo do alheio. Quando a primavera se lembrava de aparecer todos paravam para ver O jardim maravilhoso que aquela bota tinha. Tinha árvores e flores sem fim, E cheiros maravilhosos que se espalhavam por todo o jardim! O portão era pequeno e engraçado e estava um pouco enferrujado. O seu ferro foi envelhecendo com o passar do tempo. E sempre que o abriam era possível saber Quem lá entrava pelo barulho que ele costumava fazer. E o seu telhado era um pouco inclinado. As suas paredes já estavam um pouco gastas do tempo. E a porta estava sempre aberta para quem quisesse lá entrar. E muitos eram os que queriam a velha visitar! No seu...

Palavras Soltas (01/04/2014 Dinâmica de grupo: O Abrigo Subterrâneo)

As palavras soltas de hoje vão falar de memórias. Hoje estive a arrumar o meu sótão, em todos os sentidos, e consegui encontrar as coisas mais maravilhosas por lá perdidas e, algumas, esquecidas. Vou tentar partilhar convosco algumas delas ao longo do tempo, pelo menos as mais relevantes e, de certa forma, engraçadas. A memória de hoje vai para o meu último ano de Licenciatura. Tinha uma disciplina com o nome Dinâmica de Grupos que era bastante interessante por interagíamos muito uns com os outros e tentávamos funcionar como um grupo. Acho que foi um bom trabalho para aprendermos a trabalhar em equipa. Se bem que na prática as coisas não são tal e qual a teoria. Um dos desafios que nos foram lançados ao longo do semestre foi a dinâmica: O Abrigo Subterrâneo. E vou lançar-vos o desafio também. "Imaginem que uma cidade no mundo está sob ameaça de ser bombardeada. Aproxima-se um homem de nós e solicita-nos que tomemos uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode...

Regressos / Returns

  As palavras soltas de hoje falam sobre regressos. Já há muito tempo que não as escrevo. E tanto tempo há que vocês não as leem. Por isso, hoje, resolvi escrevê-las. Estas pequenas palavras. Livres. Soltas. Tal como sempre vos habituei. E regressar traz sempre um sentimento agridoce. Tanto de excitação como de medo. As palavras soltas têm destas coisas. Sempre que escrevo deixo que seja o meu cérebro a comandar as minhas palavras. Ou serão as minhas palavras que controlam o cérebro?! Lidar com os pensamento enquanto escrevo é obrigatório. Não tenho escapatória possível. E, assim, regresso. Regresso ao meu mundo. Aquele mundo onde escrevo e desenho. Alio duas áreas da criatividade que sempre amei. E não me importo de viver aqui. Neste meu mundo de criatividade. Sinto-me abraçada sempre que o faço. Escrever. Desenhar. E regressar. Bem-vindas queridas palavras soltas! Que este seja um regresso para ficar. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Today's words will talk about ret...