Avançar para o conteúdo principal

Palavras soltas (Smiles/Sorrisos)






As palavras soltas de hoje falam sobre sorrisos. Sinto saudades daquele sorriso com cheiro a chiclete de mentol. Sinto saudades daquele sorriso que envolve, abraça, aconchega, reconforta. Sinto saudades daquele sorriso maroto, rebelde, misterioso. Sinto saudades daquele sorriso envergonhado, tímido, escondido. Sinto saudades daquele sorriso com som de gargalhada e daquele com sabor a frutos vermelhos. Sorrio só de lembrar-me daquele sorriso adocicado, apaixonado. E só de pensar sinto saudades daquele sorriso entre-dentes. Sinto saudades daquele sorriso secreto. Sinto saudades daquele sorriso que traz a primavera nos lábios e o verão na expressão. Sinto saudades daquele sorriso bonito, encantado, apaixonado, quanto mais não seja pela vida. Sorrio só de pensar naquele sorriso travesso que nos dá um nó no cérebro e nos faz andar com as mão no chão e os pés no ar. Sinto saudades daquele sorriso que faz o coração disparar sem meta ou destino traçados. Sinto saudades daquele sorriso que cria borboletas no estômago e me deixa a sonhar. E que saudades tenho eu daquele sorriso que dá segurança, confiança e capa de super mulher. Sinto saudades daquele sorriso que ainda não partiu e eu já sinto saudades. Sinto saudades daquele sorriso generoso, gentil, verdadeiro. Sinto saudades daquele sorriso alegre, brilhante, contagioso. Sinto saudades daquele sorriso que apaixona, incendeia. Sinto saudades daquele sorriso que ainda não partiu e já deixou saudades. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis




Today my words talk about smiles. I miss that smile that smells like menthol gum. I miss the smile that hugs, embraces, snuggles, comforts. I miss that wicked, rebellious, mysterious smile. I miss that shy, too shy, hidden smile. I miss that smile that sounds like a big laugh  and tastes like red fruits. And just by remembering that sweet and passionate smile I smile. And I already miss that toothy smile. I miss that secret smile. I miss that smile that brings spring in the lips and summer in the expression. I miss that beautiful, enchanted, passionate smile (even it's just for life). And thinking about that mischievous smile that gives us a knot in the brain and makes us walk upside down makes me smile. I miss the smile that makes my heart soar without goal or fate traced. I miss that smile that creates butterflies in the stomach and leaves us dreaming. And how I miss that smile that gives security, confidence and a super woman cover. I miss that smile that hasn't left yet and I already miss it. I miss that generous, gentle, true smile. I miss that happy, bright, contagious smile. I miss that smile that falls in love and burns. I miss that smile that hasn't left yet... Well, but these are already another kind of words. Ana Reis

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Velha que vivia num sapato (Versão portuguesa (portuguese version))

Era uma vez... (ou podiam ser duas ou três) Uma velha que vivia dentro de um sapato. Mas não era um sapato qualquer! Era uma bota com alguns remendos a descoser. A morada dela era como que encantada e bela. Nas cartas que costumava escrever podia ler-se: Rua Sapato-bota, número quarenta e meio, Uma velha ao vosso serviço sem medo do alheio. Quando a primavera se lembrava de aparecer todos paravam para ver O jardim maravilhoso que aquela bota tinha. Tinha árvores e flores sem fim, E cheiros maravilhosos que se espalhavam por todo o jardim! O portão era pequeno e engraçado e estava um pouco enferrujado. O seu ferro foi envelhecendo com o passar do tempo. E sempre que o abriam era possível saber Quem lá entrava pelo barulho que ele costumava fazer. E o seu telhado era um pouco inclinado. As suas paredes já estavam um pouco gastas do tempo. E a porta estava sempre aberta para quem quisesse lá entrar. E muitos eram os que queriam a velha visitar! No seu...

Palavras Soltas (01/04/2014 Dinâmica de grupo: O Abrigo Subterrâneo)

As palavras soltas de hoje vão falar de memórias. Hoje estive a arrumar o meu sótão, em todos os sentidos, e consegui encontrar as coisas mais maravilhosas por lá perdidas e, algumas, esquecidas. Vou tentar partilhar convosco algumas delas ao longo do tempo, pelo menos as mais relevantes e, de certa forma, engraçadas. A memória de hoje vai para o meu último ano de Licenciatura. Tinha uma disciplina com o nome Dinâmica de Grupos que era bastante interessante por interagíamos muito uns com os outros e tentávamos funcionar como um grupo. Acho que foi um bom trabalho para aprendermos a trabalhar em equipa. Se bem que na prática as coisas não são tal e qual a teoria. Um dos desafios que nos foram lançados ao longo do semestre foi a dinâmica: O Abrigo Subterrâneo. E vou lançar-vos o desafio também. "Imaginem que uma cidade no mundo está sob ameaça de ser bombardeada. Aproxima-se um homem de nós e solicita-nos que tomemos uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode...

Regressos / Returns

  As palavras soltas de hoje falam sobre regressos. Já há muito tempo que não as escrevo. E tanto tempo há que vocês não as leem. Por isso, hoje, resolvi escrevê-las. Estas pequenas palavras. Livres. Soltas. Tal como sempre vos habituei. E regressar traz sempre um sentimento agridoce. Tanto de excitação como de medo. As palavras soltas têm destas coisas. Sempre que escrevo deixo que seja o meu cérebro a comandar as minhas palavras. Ou serão as minhas palavras que controlam o cérebro?! Lidar com os pensamento enquanto escrevo é obrigatório. Não tenho escapatória possível. E, assim, regresso. Regresso ao meu mundo. Aquele mundo onde escrevo e desenho. Alio duas áreas da criatividade que sempre amei. E não me importo de viver aqui. Neste meu mundo de criatividade. Sinto-me abraçada sempre que o faço. Escrever. Desenhar. E regressar. Bem-vindas queridas palavras soltas! Que este seja um regresso para ficar. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Today's words will talk about ret...