As palavras soltas de hoje sentem-se estranhas. É um misto de alegria e felicidade com tristeza e desilusão. Sim. É mais simples do que aquilo que parece. Existem dias que se perdem na imensidão das suas vinte e quatro horas. Outros há em que perdemos, simplesmente, a conta às horas. Porque as horas têm sessenta minutos mas nem sempre os seus sessenta minutos são três mil e seiscentos segundos. A culpa é, indiscutivelmente, nossa. A forma como organizámos o tempo. A forma como o desperdiçamos, A forma como achamos que temos sempre o mesmo tempo quando, na verdade, não é bem assim. O tempo é, por vezes, escasso. Às vezes, incerto. Tem dias em que é tempo. Tem outros em que nem se sabe o que ele é. Mas é, sempre, certo. O tempo existe seja ele como nós queremos ou não. É dono dele próprio e não obedece a mais ninguém. Não obedece a ninguém. Porque o tempo é de toda gente e não é de ninguém. Bem, mas isto já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words feel strange. It is a mixture of joy and happiness with sadness and disappointment. Yes. It's simpler than it seems. There are days that are lost in the immensity of their twenty-four hours. There are others that we simply lost the control of hours. Maybe it's because hours have sixty minutes but these sixty minutes aren't always three thousand and six hundred seconds. And we are responsibles for that. The way we organized our time. The way we waste our time. The way we think we always have the same time when, in fact, is not true. And the time is scarce sometimes. Sometimes uncertain. Some days it's only time. There are others that we don't know what it is. But it is always right. Time exists whether we want or not. It is on its own and it doesn't follow any orders of anyone else. It doesn't obeys anyone. Because time is belongs to everyone and to no one at the same time. Well, but this is already another kind of words. Ana Reis
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