Avançar para o conteúdo principal

Palavras soltas (Magic Show/ Espetáculo de magia)





As palavras soltas de hoje falam sobre espetáculos de magia. Quem nunca presenciou um espetáculo de magia em toda a sua vida que levante a mão no ar! Fosse ele em criança ou já em adulto a acompanhar os filhos, netos, sobrinhos, afilhados, amigos, sozinhos, … Fosse ele grande, pequeno, no circo, na rua, nas férias, onde menos se espera. Quem nunca assistiu a um espetáculo de magia em toda a sua vida que levante a mão no ar! A magia torna tudo aquilo que nós achamos impossível possível. Abre a gaiola da nossa imaginação e deixa-a voar livremente. Para onde?! Para algures no espaço. Para o desconhecido. Para longe daqui. A minha voa sempre que vejo voar uma pomba branca da mão onde outrora estivera um lenço branco. E fico admirada sempre que sai um coelho de uma cartola. É impossível não soltar um "Ohhh!" e ficar com o queixo caído. Até que a mão o leva de volta ao seu sítio. Quando trazem aquela caixa que onde fecham a assistente (aquele mulherão que está sempre a decorar o palco e a prestar assistência ao mágico) e o mágico pega numa espada e começa a cortá-la aos pedaços. Vão as pernas para a esquerda e o tronco para a direita e a cabeça fica a mexer ao ritmo que mexem os pés (mas em lados opostos). Clinicamente seria impossível isto acontecer. Sangue?! Não se vê nenhum. Nem um bocadinho para amostra. Nem uma simples gota. E a mulher continua a sorrir como se não tivesse nada a ver com aquilo. Como se o seu corpo não estivesse cortado aos pedaços. E nem um "Ai!" gritou. Nada. Sempre de sorriso na boca e nos olhos. Sempre assistente (o mulherão!). Na plateia há sempre quem feche os olhos nesta parte do espetáculo. Há sempre quem solte um grito de choque. Há sempre quem fique fascinado. Há sempre quem questione se é ou não real o que vêem. E, tendo em conta isto, não sei se também vos acontece, mas são infinitas as vezes que eu tento concentrar-me no truque de magia para perceber o truque. Nunca vos aconteceu de terem os olhos tão concentrados no truque que alguém passa à vossa frente, faz-vos uma pergunta, ou fala para vocês e não dão por nada?! Mas concluo que quanto mais se olha menos se vê e mais vale desfrutar de toda aquela ilusão e acreditar que a magia, de certa forma, existe mesmo. Agora transforma o sapo em príncipe! Ih ih ih! Bem, mas estas são outras palavras soltas. Ana Reis




Today my words talk about magic shows. Who has never seen a magic show in his entire life raise a hand in the air! Whether  as a child or as an adult, to accompany his children, grandchildren, nephews, godchildren, friends, alone ... A big or a small one. In the circus, in the street, on vacations, in na unexpected place. Who has never watched a magic show in his entire life raise a hand in the air! Magic makes everything that we find impossible happen. It opens the cage of our imagination and let it fly freely. To where?! To somewhere in space. To the unknown. To faraway from here. Mine flies whenever I see a white dove flying from the hand where once there was a white handkerchief. And I'm always surprised when a rabbit gets out of a hat. It's impossible not to let escape an "Ohhh!" from my mouth and to left my jaw dropped (down). Until one hand takes it back to its place. When they bring that box where they close the assistant (that woman who is always decorating the stage and assisting the magician) and the magician picks up a sword and begins to cut her to pieces. Legs go to the left and the rest of the body to the right and the head moves to the feet rhythm (but on opposite sides). Clinically it would be impossible to happen. Blood?! You can't see a single drop. Not a bit to be used as a sample. And the woman continues smiling as if she had nothing to do with it. As if her body weren't cut to pieces. And neither a scream. Anything. Always smiling with her mouth and eyes. Always assistant (the woman!). In the audience there are always those who close their eyes in this part of the show. There is always someone who shouts. There are always those who are fascinated. There is always someone who asks if what they're seeing is whether or not real. And so I don't know if it happens to you either but it's for so many times I tried to focus myself on the magic trick so I can realize the trick. Have it ever happened to you to have your eyes so focused on the trick that someone passes in front of you, asks you a question, or talks to you and you don't see, hear or feel anything!? But I conclude that the more you look at the less you see and it's better to enjoy all that illusion and believe that magic, in a way or another, really exists. Now make the frog become a prince! Ih ih ih! Well, but these are already another kind of words. Ana Reis

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Velha que vivia num sapato (Versão portuguesa (portuguese version))

Era uma vez... (ou podiam ser duas ou três) Uma velha que vivia dentro de um sapato. Mas não era um sapato qualquer! Era uma bota com alguns remendos a descoser. A morada dela era como que encantada e bela. Nas cartas que costumava escrever podia ler-se: Rua Sapato-bota, número quarenta e meio, Uma velha ao vosso serviço sem medo do alheio. Quando a primavera se lembrava de aparecer todos paravam para ver O jardim maravilhoso que aquela bota tinha. Tinha árvores e flores sem fim, E cheiros maravilhosos que se espalhavam por todo o jardim! O portão era pequeno e engraçado e estava um pouco enferrujado. O seu ferro foi envelhecendo com o passar do tempo. E sempre que o abriam era possível saber Quem lá entrava pelo barulho que ele costumava fazer. E o seu telhado era um pouco inclinado. As suas paredes já estavam um pouco gastas do tempo. E a porta estava sempre aberta para quem quisesse lá entrar. E muitos eram os que queriam a velha visitar! No seu...

Palavras Soltas (01/04/2014 Dinâmica de grupo: O Abrigo Subterrâneo)

As palavras soltas de hoje vão falar de memórias. Hoje estive a arrumar o meu sótão, em todos os sentidos, e consegui encontrar as coisas mais maravilhosas por lá perdidas e, algumas, esquecidas. Vou tentar partilhar convosco algumas delas ao longo do tempo, pelo menos as mais relevantes e, de certa forma, engraçadas. A memória de hoje vai para o meu último ano de Licenciatura. Tinha uma disciplina com o nome Dinâmica de Grupos que era bastante interessante por interagíamos muito uns com os outros e tentávamos funcionar como um grupo. Acho que foi um bom trabalho para aprendermos a trabalhar em equipa. Se bem que na prática as coisas não são tal e qual a teoria. Um dos desafios que nos foram lançados ao longo do semestre foi a dinâmica: O Abrigo Subterrâneo. E vou lançar-vos o desafio também. "Imaginem que uma cidade no mundo está sob ameaça de ser bombardeada. Aproxima-se um homem de nós e solicita-nos que tomemos uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode...

Regressos / Returns

  As palavras soltas de hoje falam sobre regressos. Já há muito tempo que não as escrevo. E tanto tempo há que vocês não as leem. Por isso, hoje, resolvi escrevê-las. Estas pequenas palavras. Livres. Soltas. Tal como sempre vos habituei. E regressar traz sempre um sentimento agridoce. Tanto de excitação como de medo. As palavras soltas têm destas coisas. Sempre que escrevo deixo que seja o meu cérebro a comandar as minhas palavras. Ou serão as minhas palavras que controlam o cérebro?! Lidar com os pensamento enquanto escrevo é obrigatório. Não tenho escapatória possível. E, assim, regresso. Regresso ao meu mundo. Aquele mundo onde escrevo e desenho. Alio duas áreas da criatividade que sempre amei. E não me importo de viver aqui. Neste meu mundo de criatividade. Sinto-me abraçada sempre que o faço. Escrever. Desenhar. E regressar. Bem-vindas queridas palavras soltas! Que este seja um regresso para ficar. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Today's words will talk about ret...