As palavras soltas de hoje falam sobre transformação. A vida é um caminho de curta ou longa distância com pedras ou alcatroado. Podemos ir de carro, mota, transportes públicos ou optar por ir a pé. Podemos usar um número infindável de transportes em qualquer fase da vida. Até podemos ir de avião. A vida segue em frente nem que fiquemos sem combustível, nem que percamos as forças nas pernas, nem que os nossos pés estejam todos em ferida, ... A vida segue. Nós paramos mas ela segue como se lhe fossemos completamente indiferentes. E não adianta gritar porque ela não para. Por vezes parece que não tem coração. A vida tem o coração que lhe foi dado. Embrulhado em papel estrelado e atado com fios dourados de sonhos. De sonhos despedaçados, soltos, perdidos no tempo e no espaço. A vida não se deixa atar ou entrelaçar. A vida é veloz, feroz, independente, ... Não se prende a leis ou a sentimentos. A vida, por si só, não faz sentido. A vida só faz sentido quando nos inserimos nela. Quando fazemos por fazer parte dela. Aí a vida ganha um coração "emprestado". E à noite antes de adormecermos podemos ouvir os nossos corações a baterem como se fossem um só. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis
Today my words talk about transformation. Life is a short or long distance path with stones or not. We can go by car, motorbike, public transport or choose to go walking. We can use an endless number of transports at any stage of life. We can even go by plane. Life goes on even if we run out of fuel or lose our legs strength or our feet are bleeding ... Life goes on. We stop but it goes on as if life is completely indiferente to what's happening. And it won't work shouting because she won't stop. Sometimes it looks like it doesn't have a heart. Life has the heart that was given to it. Wrapped in a starry paper and laced with golden threads made of dreams. Made of shattered, lost and foolished dreams. Life is not bound or entwined. Life is fast, fierce, independent ... It is not about laws or feelings. Life, by itself, doesn't make any sense. Life makes sense when we are in it. When we do something to make part of it. Then life gets a "borrowed" heart. And at night before we fall asleep we can hear our hearts beating as if they were one. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis
Comentários
Enviar um comentário