Avançar para o conteúdo principal

Palavras soltas (Small steps)



As palavras soltas de hoje falam sobre pequenos passos. E é de pequenos passos que a vida se faz. Nunca um passo maior do que a perna. Nunca um passo irracional. Sempre um passo com segurança. Um passo de sapato e jamais descalço. Faça chuva ou faça sol. Esteja na neve ou numa praia paradisíaca. Pequenos passos e grandes sonhos. Sempre com os pés nos sapatos, ou sapatilhas, ou chinelos. Nunca descalça, nem só com meias! Sempre confortável. Cada passo com pés e cabeça bem assentes na terra. Porque sonhar também implica uma ligação à terra. Uma  ligação que nos dá toda aquela energia proveniente da força telúrica. Força essa que nutre, alimenta, aquece, enriquece, fortalece. Força essa que eu preciso para os meus pequenos passos. E é de pessoas telúricas que a minha vida é feita. Pessoas com sorrisos e gargalhadas telúricas. Pessoas com abraços e beijos telúricos. Pessoas com palavras e corações telúricos. E muitos, mas muito mais! Obrigada a todos! Os meus pequenos passos diários não seriam os mesmos sem vocês. Nem sem o meu urso de peluche. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Ana Reis


Today my words speal about small steps. And life is made of small steps. Never bigger than our leg. Never irrational. Always sure. Always wearing shoes. Never barefoot. No matter if it is raining or a shining day. No matter if we are in the snow or on a paradisiacal beach. Small steps and big dreams. Always with my feet on shoes, slippers or tennis. Never barefoot. Not even wearing socks. Always comfortable. Taking each step with my feet and head connected to the ground. Because dreaming also implies a ground connection. A connection that gives us that energy that comes from telluric force. That force that feed, warms, enriches, strengthens, ... This is the strength that I need for my small steps. And it is from telluric people that my life is made. People with telluric smiles and laughs. People with telluric hugs and kisses. People with telluric words and hearts. And so much more. Thank you all! My small daily steps wouldn't be the same without you all. Neither without my teddy bear. Well, but these are already another kind of words. Ana Reis

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Velha que vivia num sapato (Versão portuguesa (portuguese version))

Era uma vez... (ou podiam ser duas ou três) Uma velha que vivia dentro de um sapato. Mas não era um sapato qualquer! Era uma bota com alguns remendos a descoser. A morada dela era como que encantada e bela. Nas cartas que costumava escrever podia ler-se: Rua Sapato-bota, número quarenta e meio, Uma velha ao vosso serviço sem medo do alheio. Quando a primavera se lembrava de aparecer todos paravam para ver O jardim maravilhoso que aquela bota tinha. Tinha árvores e flores sem fim, E cheiros maravilhosos que se espalhavam por todo o jardim! O portão era pequeno e engraçado e estava um pouco enferrujado. O seu ferro foi envelhecendo com o passar do tempo. E sempre que o abriam era possível saber Quem lá entrava pelo barulho que ele costumava fazer. E o seu telhado era um pouco inclinado. As suas paredes já estavam um pouco gastas do tempo. E a porta estava sempre aberta para quem quisesse lá entrar. E muitos eram os que queriam a velha visitar! No seu...

Palavras Soltas (01/04/2014 Dinâmica de grupo: O Abrigo Subterrâneo)

As palavras soltas de hoje vão falar de memórias. Hoje estive a arrumar o meu sótão, em todos os sentidos, e consegui encontrar as coisas mais maravilhosas por lá perdidas e, algumas, esquecidas. Vou tentar partilhar convosco algumas delas ao longo do tempo, pelo menos as mais relevantes e, de certa forma, engraçadas. A memória de hoje vai para o meu último ano de Licenciatura. Tinha uma disciplina com o nome Dinâmica de Grupos que era bastante interessante por interagíamos muito uns com os outros e tentávamos funcionar como um grupo. Acho que foi um bom trabalho para aprendermos a trabalhar em equipa. Se bem que na prática as coisas não são tal e qual a teoria. Um dos desafios que nos foram lançados ao longo do semestre foi a dinâmica: O Abrigo Subterrâneo. E vou lançar-vos o desafio também. "Imaginem que uma cidade no mundo está sob ameaça de ser bombardeada. Aproxima-se um homem de nós e solicita-nos que tomemos uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode...

Regressos / Returns

  As palavras soltas de hoje falam sobre regressos. Já há muito tempo que não as escrevo. E tanto tempo há que vocês não as leem. Por isso, hoje, resolvi escrevê-las. Estas pequenas palavras. Livres. Soltas. Tal como sempre vos habituei. E regressar traz sempre um sentimento agridoce. Tanto de excitação como de medo. As palavras soltas têm destas coisas. Sempre que escrevo deixo que seja o meu cérebro a comandar as minhas palavras. Ou serão as minhas palavras que controlam o cérebro?! Lidar com os pensamento enquanto escrevo é obrigatório. Não tenho escapatória possível. E, assim, regresso. Regresso ao meu mundo. Aquele mundo onde escrevo e desenho. Alio duas áreas da criatividade que sempre amei. E não me importo de viver aqui. Neste meu mundo de criatividade. Sinto-me abraçada sempre que o faço. Escrever. Desenhar. E regressar. Bem-vindas queridas palavras soltas! Que este seja um regresso para ficar. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Today's words will talk about ret...