As palavras soltas de hoje falam sobre regressos. Já há muito tempo que não as escrevo. E tanto tempo há que vocês não as leem. Por isso, hoje, resolvi escrevê-las. Estas pequenas palavras. Livres. Soltas. Tal como sempre vos habituei. E regressar traz sempre um sentimento agridoce. Tanto de excitação como de medo. As palavras soltas têm destas coisas. Sempre que escrevo deixo que seja o meu cérebro a comandar as minhas palavras. Ou serão as minhas palavras que controlam o cérebro?! Lidar com os pensamento enquanto escrevo é obrigatório. Não tenho escapatória possível. E, assim, regresso. Regresso ao meu mundo. Aquele mundo onde escrevo e desenho. Alio duas áreas da criatividade que sempre amei. E não me importo de viver aqui. Neste meu mundo de criatividade. Sinto-me abraçada sempre que o faço. Escrever. Desenhar. E regressar. Bem-vindas queridas palavras soltas! Que este seja um regresso para ficar. Bem, mas estas já são outras palavras soltas. Today's words will talk about ret...
https://www.youtube.com/watch?v=Gg_bf3vu0kQ As palavras soltas de hoje falam sobre caixas. Hoje encontrei a minha caixa. Aquela caixa onde guardei as melhores fotografias da adolescência tiradas com as amigas. Onde escondi as cartas de amor que não tive coragem de enviar. Onde dorme o cheiro a perfume das folhas das mesmas cartas esquecidas. Algumas com letras já apagadas. Outras com linhas vazias e apenas umas tristes e isoladas duas frases. Encontrei alguns envelopes com desenhos de flores. (Como eu adorava aqueles kits com folhas de carta e envelopes iguais!) Sorrio. Num dos cantos da caixa ainda mora lá a caneta com que escrevia as cartas. Aquela caneta de ponta fina e tinta azul. Experimento-a mas já não escreve. Nem uma palavra. Nem uma letra. Muito menos um ponto final. Continuo a viajem pela minha caixa de cartão e encontro um trevo de quatro folhas seco. Sorte. Não foi sorte. A minha mãe tinha um canteiro com trevos e todos eram de 4 folhas. Sorte?! Não foi sorte. Só...